Escrevo este post a pedido de uma fã. Como não gosto de revelar as minhas fontes, fica aqui o texto dedicado a C.S. Espero que gostes.
É tarde. Faz frio lá fora mas ainda estás quente e suado.
Não queres ficar mais um minuto, não te queres deixar prender.
É tarde. Faz frio lá fora mas ainda estás quente e suado.
Não queres ficar mais um minuto, não te queres deixar prender.
Queres sair mas sem o acordar.
Queres ir para casa e nunca mais voltar.
Não queres saber mais dele.
Tiveste o que querias e deixaste-lo deitado, cansado, dormindo.
Mas não o olhavas, não encaravas.
Sabias que não podias passar lá a noite, não podias deixar o teu coração aquecer-se.
Nem tomaras banho nem esperaras que ele acordasse.
Esperaste que ele adormecesse para te levantares da cama.
Vestiste-te, puxaste os collants que escondiam as tuas pernas, onde ele se tinha perdido durante a noite.
Não queres saber mais dele.
Tiveste o que querias e deixaste-lo deitado, cansado, dormindo.
Mas não o olhavas, não encaravas.
Sabias que não podias passar lá a noite, não podias deixar o teu coração aquecer-se.
Nem tomaras banho nem esperaras que ele acordasse.
Esperaste que ele adormecesse para te levantares da cama.
Vestiste-te, puxaste os collants que escondiam as tuas pernas, onde ele se tinha perdido durante a noite.
Mas não te despediste.
Saíste de casa sem olhar para trás.
Sabias que não o querias ver mais.
Sabias que tinha sido uma noite boa mas não estavas interessada em algo mais.
Querias apenas chegar a casa, tomar banho descansada e ler o teu livro.
Não querias deixar que alguém descongelasse o teu coração.
Apesar da noite quente, sentias-te fria por dentro e assim planeavas ficar.
Não querias namorar, não pensavas em assentar.
Querias apenas te divertir e a vida curtir.
Foste embora e deixaste-lo de coração quebrado pela manhã.
Ainda revirou o quarto, a casa, na esperança de encontrar um bilhete teu.
Algo teu, o teu número, uma palavra de carinho ou até mesmo algo que deixaste para trás.
Mas apenas deixaste a tua indiferença. a saudade e o teu perfume.
E ali ele ficou, agarrado à almofada onde estiveras encostada.
Agarrado às tuas memórias e tristemente sabendo que não te veria mais.
Mas para ti era igual. Não era o primeiro e não seria o último.
Tu deste-lhe a volta à cabeça e ele nada podia fazer do que ansiar pelo teu regresso.
Mas tu não ias voltar. Não ias regressar.
Seguiste em frente. Levaste-lo ao país das maravilhas e apresentaste-te como a rainha de copas.
Mas deixaste-lo à sua mercê, quando lhe apunhalaste o coração, como a rainha de espadas que és.
Não lhe levaste nada e no entanto, tudo ele perdeu. Tudo porque se deixara embalar na tua cantiga.
E enquanto ele chora de saudade e clama contra as paredes o teu nome.
Tu estás indiferente, agarrada ao teu livro de um qualquer clássico de culto.
E fechas o livro, como lhe fechaste a felicidade dele.
Olhaste para o relógio e pegaste noutro livro.
Saíste de casa sem olhar para trás.
Sabias que não o querias ver mais.
Sabias que tinha sido uma noite boa mas não estavas interessada em algo mais.
Querias apenas chegar a casa, tomar banho descansada e ler o teu livro.
Não querias deixar que alguém descongelasse o teu coração.
Apesar da noite quente, sentias-te fria por dentro e assim planeavas ficar.
Não querias namorar, não pensavas em assentar.
Querias apenas te divertir e a vida curtir.
Foste embora e deixaste-lo de coração quebrado pela manhã.
Ainda revirou o quarto, a casa, na esperança de encontrar um bilhete teu.
Algo teu, o teu número, uma palavra de carinho ou até mesmo algo que deixaste para trás.
Mas apenas deixaste a tua indiferença. a saudade e o teu perfume.
E ali ele ficou, agarrado à almofada onde estiveras encostada.
Agarrado às tuas memórias e tristemente sabendo que não te veria mais.
Mas para ti era igual. Não era o primeiro e não seria o último.
Tu deste-lhe a volta à cabeça e ele nada podia fazer do que ansiar pelo teu regresso.
Mas tu não ias voltar. Não ias regressar.
Seguiste em frente. Levaste-lo ao país das maravilhas e apresentaste-te como a rainha de copas.
Mas deixaste-lo à sua mercê, quando lhe apunhalaste o coração, como a rainha de espadas que és.
Não lhe levaste nada e no entanto, tudo ele perdeu. Tudo porque se deixara embalar na tua cantiga.
E enquanto ele chora de saudade e clama contra as paredes o teu nome.
Tu estás indiferente, agarrada ao teu livro de um qualquer clássico de culto.
E fechas o livro, como lhe fechaste a felicidade dele.
Olhaste para o relógio e pegaste noutro livro.
Afinal, ainda tinhas tempo antes de te ires divertir.
E enquanto deixaste ele a chorar.
Estavas tu a imaginar.
Se tu hoje ias de vestido preto ou se ias de vestido vermelho.
E enquanto deixaste ele a chorar.
Estavas tu a imaginar.
Se tu hoje ias de vestido preto ou se ias de vestido vermelho.

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