Hoje vou sair da rotina.
Quero ceder ao meu instinto animal.
Vou pegar em ti e puxar-me para junto de mim.
E fazer de ti uma mulher realizada.
Pode ser mesmo na cozinha.
O jantar pode esperar.
Posso-te abraçar por trás e mordiscar o pescoço.
Enquanto as minhas mãos te desapertam a camisa que usas.
E paro, deixando-te confusa.
Queres jantar mas algo em ti despertou.
Queres que continue. Ousas que eu abuse.
Que te use como nunca o fizera.
O jantar lá fica para depois.
Assim que te volto a puxar para junto de mim.
E volto a marcar o meu território no teu pescoço.
Enquanto as minhas mãos percorrem caminhos diferentes.
Enquanto uma continua a brincar com os teus botões.
A outra vai descendo e te provocando.
Tu bem tentas mas não resistes.
O teu apetite já é outro.
Tu própria me empurras para trás.
Viras-te para mim e tiras a camisa.
Tu queres que te leve aos céus.
E eu estou aqui para corresponder aos teus caprichos.
Eu pego em ti pela tua cintura.
E agarrando-te forte pelo rabo.
Te vou mordendo os lábios e a língua.
Enquanto com um braço atiro pratos e faqueiros para o chão.
Limpando a mesa que servia de refeição.
Mas que importa isso neste momento?
Somos apenas dois animais, rendidos ao nosso desejo.
Não vai ser amor mas é o que ambos precisamos neste momento.
E eu não te faço esperar para te levar ao céu.
Quando rapidamente invado a tua privacidade.
Mas tu queres. Tu anseias. Tu suplicas. Tu ordenas.
Ordenas que uses e abuses de ti.
Que faça de ti uma mulher enquanto tu de mim fazes homem.
Embora os vizinhos se queixem do barulho.
Tu queres gritar em direcção aos céus.
E eu vou-te levando lá.
A cada investida mais forte, libertas um gemido de prazer.
Que se transforma num grito maior que o anterior.
E tu suplicas por mais rapidez e força, enquanto sinto os teus líquidos em mim.
É assim que te planeio levar ao céu esta noite, sem pudores nem tabus.
Só tu e eu, entregues ao nosso instinto mais animalesco que possuímos.

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