Vamos ser honestos. Quem me conhece sabe bem o que aqui irei escrever. Mas vocês que aqui me vão conhecendo, já perceberam que tipo de pessoa eu sou e que tipo de texto vou escrever aqui agora. Pois bem, vou variar um pouco.
Hoje vou falar de um tema que me é capaz de deixar quase babado (no bom sentido) e que vai-me obrigar a escrever algo positivo, optimista e feliz. Vamos falar de bebés.
Respondendo àquela pergunta óbvia: Sim, eu quero ser pai um dia. E acrescento na resposta que ser pai é um dos meus dois maiores sonhos. O outro é encontrar alguém que me ame por aquilo que eu sou e eu conseguir ser feliz com ela e fazê-la feliz, para sempre.
Mas isto sou eu. Um romântico incurável que se esforça para dar meio mundo e abdicar da minha felicidade em prol do próximo. Mas se há um assunto que eu não cedo, é no ser pai.
Ela pode ser o oposto de mim mas se uma coisa tenho de ter em comum com ela, é o desejo de ser pai (e mãe). Mas só há uma situação em que eu cedo: se me apaixonar por alguém que não consiga ser mãe agora ou no futuro.
E atenção: eu cedo na maneira de ser pai. Não é preciso ser 100% meu pois posso adoptar e aí, provavelmente adoptaria alguém já adolescente sem qualquer problema (mas claro, eu vou tentar sempre ser pai da maneira natural e por sinal, a mais divertida :p ).
Óbvio que ser pai invoca muitas responsabilidades para qualquer ser humano pois nem toda a gente tem estofo para tal (e até defendia que se devia fazer um exame de inteligência para permitir ou não sermos pais mas isto sou eu e as minhas opiniões).
E eu neste momento, admito ser pouco responsável, o que me força a adiar a concepção de uma versão miniatura minha (ou dela, dependendo do sexo do bebé). Por causa disso e por causa da relativa tenra idade que tenho.
Quando era mais novo, eu até brincava com os Nenucos e casinhas de bonecas da Barbie com as minhas primas e achava piada inventar mil e uma histórias do dia a dia de simples bonecos de plástico. Não me fazia de mim gay. E não o sou. Mas deixava-me feliz. Talvez seja por isso que muitas vezes tenha mudado fraldas ao meu irmão mais novo sem qualquer problema com cocós. Olhava para o cachopo como se fosse um Nenuco Humano, com emoções e sorria de felicidade.
Mas eu quero ser pai e passar pelas alegrias e tristezas que qualquer pai passa. Quero poder chegar a casa, vindo de um dia exaustivo do trabalho e ter o meu filho a vir-me dar um abraço e mostrar-me o seu desenho ou o que aprendeu na escola. E como qualquer pai, derreter-me-á coração sempre que ele disser: "Amo-te/Adoro-te/Gosto muito de ti, papá".
Sim... Vou ser um pai babado. Aí não escapo mas não quereria que fosse de outra maneira. Quero ser um pai presente, um amigo, o seu super-herói e claro, que possamos ser o orgulho um do outro: ele ser o meu orgulho e uma das razões da minha felicidade e ele sentir orgulho no pai que terá.
Mas até lá, até esse dia chegar (não coloco "se's" pois antes dos quarenta anos quero ser pai de duas crianças, seja pelo método natural ou por adopção), vou-me derretendo com os bebés que vejo na Rua, na Igreja, nos Correios, nas Lojas, no Jardim, nos Transportes, etc, pois os seus gestos simples são o suficiente para me deixar de coração quente e derretido.
A sério.... quero tanto ser pai....
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