quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

ANO NOVO....

....VIDA NOVA.



Olá pessoal!
Podia fazer algo simples aqui e desejar-vos a todos uma feliz passagem de ano e que comecem e tenham um óptimo 2016, cheio de alegrias, surpresas e que tudo vos corra à vossa maneira.

Mas sabem que eu gosto de complicar as coisas, portanto aqui vai:

Primeiro, uma retrospectiva de 2015:

Um ano que nos levou do céu ao inferno.
Fomos felizes, ficámos tristes.
Recebemos alegrias, vivemos tristezas.
Ganhámos reconhecimento, perdemos reconhecedores,

BOM: Consegui arranjar um estágio que se transformou em emprego em 2016.
MAU: Perdi a mulher que amava para sempre a meio do ano.

BOM: Conheci pessoas interessantes e fiz novas amizades.
MAU: Perdi ente queridos, quer por divórcios, quer por morte.

BOM: Terei um livro à venda em breve.
MAU: O emprego deixa-me triste e revoltado.

BOM: Viajei por Espanha, por duas vezes.
MAU: Fui obrigado a andar de avião, por duas vezes (tenho pavor das alturas).

BOM: Criei um blog que vocês acompanham.
MAU: Já não escrevo tanto quanto devia.

BOM: Encontrei e convidei a Carolina para o blog.
MAU: Fui um mau amigo para ela. (Desculpa mais uma vez).

BOM: Reencontrei e refiz velhas amizades.
MAU: Perdi amigos próximos, de vez.

BOM: Fiz, com sucesso, de cupido.
MAU: Falho em manter alguém comigo e em encontrar alguém.

BOM: Faço "amizade" facilmente com os animais vadios da zona.
MAU: Não me pude despedir mais uma vez da cadela que morreu, da minha ex-namorada.

BOM: Tenho encontrado reconforto e estabilidade com o blog.
MAU: Tenho uma vida algo atípica fora do computador.

BOM: Tenho amigos que se preocupam comigo.
MAU: Continuo antissocial e prefiro ficar em casa.

BOM: A relação com o meu irmão melhorou bastante.
MAU: A relação com os meus pais piorou.

Entre outras coisas, mas estas são as principais.

Muitos de vós podem-se facilmente identificar aqui.
E muitos quererão pedir desculpa.
E deviam. Eu fiz.
Pedi desculpa a quem devia e a quem não devia, pois quero começar 2016 sem remorsos, dores e tristezas.

Quero estar de corpo, mente e alma livres para quando começar o ano.
Portanto, eu podia fazer a seguinte lista de resoluções:

1 - Arranjar casa (tenho 23 anos e tenho trabalho fixo, posso já pensar em sair de casa e ganhar o meu espaço).

2 - Arranjar carro (para quem mora na margem sul do Tejo, sabe que sem carro, é difícil ir a algum lado).

3 - Adoptar um gato (Eu gosto de cães mas eu perco-me de amores por gatos (menos os que não têm pêlo) e gostava de adoptar um gato).

4 - Encontrar a mulher certa (Pessoal, esta tenho alguma expectativa mas nenhuma esperança. Mas com calma. Sou pessimista e apesar de impaciente, acredito que um dia, encontrarei alguém que me fará feliz e que quererá estar comigo. Não tenho muito a oferecer, fora o meu tempo livre e a minha presença. Mas posso prometer esforçar-me para fazê-la feliz e sei que um dia a encontrarei. Espero que seja este ano novo).

5 - Emagrecer (Peso quase 100kgs(!). Sim, leram bem. E eu devia pesar menos 20kgs. Mas vou tentar cortar entre 20% a 30% do meu peso. Já pesei 72kgs, gostava de voltar a chegar a um valor parecido e talvez aceite um convite de um amigo meu para ir para um ginásio).

6 - Continuar a escrever (Quero que o blog viva e continue a crescer. E quero continuar a dar-vos conteúdo que apreciem e que amem. E também quero começar a escrever um segundo livro antes do ano que vem acabar. Era bom ter outro para apresentar mas um dia de cada vez. Ideias não me faltam).

Eu podia ficar por aqui, pois estas são as que mais gostava de cumprir mas como manda a tradição, são doze os desejos que se pedem para o novo ano. Sendo assim, aqui vão mais seis pedidos:

7 - Arranjar uma consola de jogos (PlayStation, X-Box ou Wii U, para quando o pessoal vier a casa e assim nos possamos todos divertir).

8 - Começar a aprender a cozinhar outros pratos (Sei cozinhar para mim mas terei de saber cozinhar melhor se quiser convidar o pessoal a casa).

9 - Ir a um gameshow na televisão (Não falo da casa dos segredos. Falo de algo do género: Preço Certo, Quem quer ser milionário, Money Drop, etc. As possibilidades são infinitas).

10 - Conhecer (uma d)as seguintes personalidades: Nilton, Nuno Markl, António Raminhos, Rui Unas, Miguel Veloso. Fora portugueses, a lista é enorme mas talvez o que esteja em primeiro nela seja Hugh Laurie).

11 - Assistir a um espectáculo de wrestling da WWE (Eu tenho uma paixão enorme pela arte do wrestling e eles vêm todos os anos a Portugal. Ver se é este ano que vejo um espectáculo deles. Tive ainda o sonho de entrar na WWE mas não tenho capacidade física para tal. Mas gostava de ver um lutador português lá, vencendo o título principal).

12 - Poder ganhar dinheiro com algo e doar metade (ou algo aproximado) a uma instituição de caridade que precise e que eu considere que o dinheiro irá ser bem aplicado para felicidade de todos.



Estes são os meus doze desejos mas eu consigo reuni-los todos num só:
 
" Poder um dia acordar com um sorriso, o dia correr-me bem a mim e a todos os meus amigos e conhecidos e adormecer, com o mesmo sorriso, sabendo que eu sou FELIZ e que toda a gente está FELIZ".

Estes são os meus votos para 2016, e espero que sejam também os vossos votos.
Muitas felicidades.
Regresso aqui para o ano.
Divirtam-se, portem-se bem (mal) e sejam FELIZES.

ESPECIALMENTE ISSO, SEJAM FELIZES.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL

Bem, o título é muito simples e vai logo directo ao assunto.
E neste caso, nós também o faremos:

Em nome da Carolina e do meu, desejamos a todos um Feliz Natal, recheado de prendas, alegrias, sorrisos, sobremesas, doces e doçuras e de muita felicidade.

São os nossos votos, aqui do pessoal do blog.

Portem-se bem.

Beijos e Abraços,
De Filipe Gomes e Carolina Gameiro.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Cavalos


Tenho de vos contar um segredo.
Bem, não é segredo. Apenas nunca contei porque nunca me perguntaram.

O meu nome Filipe tem significado relevante para este texto.
Mas como não gosto de deixar nada ao acaso, eu explico-vos:

"Filipe (feminino Filipa) é um prenome da onomástica da língua portuguesa. Sua origem é o prenome grego Φίλιππος [Fílipos], latinizado em Philippus, composto de φιλέω [filéo], "querer, amar com afeto de amizade", e ἵππος [híppos], "cavalo". Na Grécia antiga, a propriedade de cavalos era disponível somente à pessoas ricas o bastante para pagá-los. Portanto, "O que ama os cavalos" também pode ser entendido como "nobre" (Mais em wikipedia).

Ora bem, vamos por partes.
Filipe é sinónimo de amar com afecto de amizade.
E aí dou toda a razão. Sou uma pessoa amorosa e para quem me acompanha aqui, sabe bem ou percebe bem que estou a ser honesto. Sou romântico e gosto de ajudar todos os que precisam da minha ajuda.

Mas.... Já me conhecem. Há sempre um "mas" nas minhas palavras.
E o mas é que o resto do meu nome significa cavalo.
Não vou entrar em pormenores sobre comparações entre eu ser humano e um cavalo mas quero pegar no que o meu nome significa mesmo:
Amigo dos cavalos.

Ora bem, eu não sou a favor de excesso de amor aos animais, portanto só sou a favor de amizades com animais. Não gosto de mimar os animais pois ficam mal habituados e o mesmo se passará no futuro com os meus filhos.

Mas porquê o cavalo? Porque eu não gosto de cavalos. Quer dizer, gosto. Gosto de os ver livres e de lhes dar um festinha e uma ou outra cenoura mas não sou fã de aproximar ou estar mais tempo do que dez segundos com eles.

Numa visita de estudo, eu fui a uma quinta pedagógica e tive a oportunidade de andar em cima de um cavalo mas não foi uma experiência que me agradou.
Resumidamente falando, pois não me recordo muito bem da história toda mas acabei por subir a muito custo para o cavalo (sim, sou bastante gordo e já na altura era bastante) e quando desci, o cavalo assustou-se e quase levei um coice na testa.

Ou seja, o meu próprio nome iria-me matar. Mas não é a minha única história de quase-morte. Mas não interessa.
Desde esses dias, nunca mais me aproximei de um cavalo e sinceramente, não sinto falta de nenhum.

Portanto, gosto de contrariar o meu nome. Gosto de ser Filipe mas por vezes irrita-me quando me chamam Felipe. Tenho sempre de explicar que não sou espanhol ou brasileiro.

E como não sou amigo de cavalos, é estranho estar preso a um nome que nada condiz comigo.
Mas olhando bem para a definição do meu nome, também significa nobre.

O que demonstra que talvez tenha algum futuro risonho mas como não tenho certeza disso, apenas posso continuar a manter uma certa relação amor-ódio com o meu nome.

Espero que tenham um Feliz Natal.
E um Bom Ano Novo.

1300

... E eu a pensar que vocês tinham ido de férias ;) ....

Afinal ainda cá andam e em menos de vinte e quatro horas conseguem aumentar mais cem visualizações deste pequeno nosso blog, para o número de mil e trezentos (1.300).

Vocês são uns amores de pessoas.

E gostava de poder vos conhecer um pouco a todos mas ver mil e trezentas pessoas é muita gente junta e eu sou algo tímido ao vivo.

Mas, como dispõem do meu e-mail (e estou a planear construir um site para o blog), fico sempre e ficarei esperando por notícias vossas, sejam elogios, críticas ou simples desabafos. Até podem dar ideias.

O blog nasceu de uma dor minha, num dos piores momentos da minha vida e precisava de desabafar. E vocês escutaram-me. E hoje estou aqui, forte e em pé (mas aqui escrevo sentado :p ).

Quero poder retribuir esse carinho e apoio que me demonstraram.
Peçam, falem, enviem.

E eu responderei a todos.
Porque eu sou feliz, se todos vós tiverem um sorriso na cara.

Obrigado.
Abraços e Beijos,
Dos vossos produtores de sentimentos,
Filipe Gomes & Carolina Gameiro

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

1200

Isto quase se torna um hábito diário vir aqui agradecer-vos pelas visualizações mas até não me importo.

É sinal de que eu e a Carolina estamos a fazer um óptimo trabalho.

E queremos sempre melhorar e dar o nosso melhor para vos dar-vos alegrias e chegar-mos aos vosso corações.

Quer pela felicidade, quer pela tristeza, estão sempre no nosso pensamento e ficamos felizes por estarmos no pensamento de cada um de vós.

E é reconfortante saber que temos o vosso apoio e que, a cada dia que passa, esse apoio é cada vez maior, quer em quantidade, quer em qualidade.

Um simples obrigado já não chega.
Um texto já não chega.
Um video já não chega.

Precisam de mais.
Ambicionam mais.
E haveremos de vos dar mais.

Mas até lá, eu e a Carolina queremos agradecer-vos pelo apoio e por todo o vosso amor.

E por isso tudo e pelas mais de mil e duzentas visualizações, queremos deixar o nosso mais sincero e sentido: "Muito Obrigado".

E não se esqueçam que o blog também é vosso. Nós escrevemos mas vocês o fazem crescer e sem vós, nada disto não era possível.

Obrigado e que desfrutem do Natal e do Ano Novo.

Boas festas.

Beijos e Abraços,
Filipe Gomes

domingo, 20 de dezembro de 2015

Agradecimento a vós

Dizer obrigada, às vezes, não é suficiente para agradecer a tão amável e gentil pessoa que nos momentos das nossas vidas, aqueles mais difíceis, que querem estar ao meu lado...
Estou agradecida a todos os fãs e não sei neste instante como retribuir tanto carinho, mas é claro que encontrarei uma maneira de fazê-lo.

Aprendi hoje que chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender colocar-mos em primeiro lugar, não é egoísmo.
Às vezes temos de mudar, nem tudo vai ser como tu desejas mas a vida continua. Para qualquer escolha existe alguma consequência, vontades que dure.
Aos poucos  tu perceberás o que vale a pena, o que se deve guardar para a vida, não existe como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, costuma-se dizer que o tempo sempre vai ser o melhor remédio, até pode ser mas o cérebro trabalha constantemente e a memoria fica...
beijinho Carolina Gameiro

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

1100

E em menos de vinte e quatro horas....

Mais cem visualizações....

Ou seja, vamos em mil e cem visualizações (1100+).

Obrigado pelo vossos apoio. A sério.

Provavelmente sei que isto teve uma enchente de views por causa do anúncio anteriormente aqui colocado (ver post dos "1000") e espero que continue a fazer crescer água na boca com tal.

Espero que seja capaz de continuar a produzir textos bons, que vão de encontro às vossas expectativas e que a prenda seja do vosso agrado.

Obrigado companheiros.

Beijos e abraços da vossa sombra,

Filipe

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

1000


For all the fans, thanks for the one thousand views.
Para todos os fãs, obrigado pelas visualizações.

I have a surprise for you all.
But because the video is in portuguese, non portuguese speakers won't understand what I'm saying.

So, I'll tell you that I offered a gift to the portuguese for Christmas and maybe if it all works well, I can give the same present to all foreigners out there.

Happy Christmas and Happy New Year.

Thanks for all the support.
(NON  PORTUGUESE SUPORTERS; SCROLL DOWN PLEASE).

























































































































The gift is that I wrote a book and I'll be selling it in Portugal next year.
Maybe you will see it in english or other language if it works out well.

Meu coração por ti

O amor não tem muita explicação, precisamos de estar preparados para a chegada dele. Porque é difícil, é muito difícil amar. E dói, não penses que ao encontrar o amor da sua vida os dias se transformarão em prazer, encanto sem fim. Porque dói. O amor de verdade dói mesmo. Ele fere o coração. Tu ficas com medo que um dia o sentimento abandone o teu coração, e isso causa dor. Não é um mar de rosas,quando acaba a fase inicial e tu conheces os defeitos de trás para a frente,e dói. Mas é uma dor "agradável". Mas tu não precisas nem vais precisar da outra pessoa. Porque no teu amor gostas de como ela abraça-te, entende, ouve, beija e olha para ti com com aquele sorriso apaixonado para ti. Achas bonito a forma como ele mexe a colher dentro da panela, ata os atacadores dos teus "all stars", como segura o guarda- chuva protegendo-te da chuva, quando fala para ti dos amigos, como joga no PC ele querendo o teu apoio e a companhia segurando na tua mão. Só aquele tom de voz tranquiliza-te, só aquele abraço protege do teu mundo mau . Tens a consciência que existem outras coxas, peitos, braços, pernas, olhares e cérebros no mundo, que permanece outras pessoas bonitas, atraentes e cheirosas no planeta Terra.
Mas só uma que te deixa com desejo, por tudo pela vida, pela crença no amor de verdade, pela vontade de lavar e guardar as suas roupas na gaveta, mesmo que seja difícil pois tua roupa ocupa o armário todo. Pela magia que o amor traz. pela rotina que o amor traz, pela chatice e discussões que o amor traz. Porque o amor também é chato, de amor e ódios com mania que sabe mais de nós O amor também é cheio de tédio. Mas se tu sabes e sentes que só aquela pessoa vale e merece essa dor que acompanha o amor, então é porque tu amas com tudo, mesmo que seja impedido pelo mundo. E, aí sim, é que tu estás absolutamente independe. Sê a pessoa que és para fazeres o que tiveres vontade. Para melhorares e lutares a tua solidão, e pela pessoa que lutou por ti, agora contribui o mesmo. Eu tenho saudades do meu amor, os outros não importam nada pois não é ele que me faz feliz..

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Luto

Foram grandes momentos que a memória guarda no coração. Fizeste-me amar a vida com aquilo que nos oferece cada dia, foste especial para mim, não só foste amiga mas também uma irmã mais nova.
Momentos durosos passados na quimioterapia, mas também de risadas de grandes loucas. Quando fomos ao cabeleireiro rapar o teu cabelo, após veres um pedaço na escova, choramos as duas e prometemos uma à outra que viveríamos ao máximo ao lado das pessoas que amamos. Ainda não consegui encontrar o porquê TU teres deixado sozinha neste mundo perdida, fomos e seremos sempre o pilar fundamental da vida uma da outra.  Agora és uma estrela olhar por mim e pela tua família, espero um sinal teu que me cuides.
Meu anjinho até um dia

Antissocial


Não estou na imagem mas se pudesse ali estava. Quer dizer, não poderia. Isso obrigaria-me a falar com a rapariga que ali se encontra. Reformulando, eu identifico-me com a jovem que ali se esconde, aninhada no seu gato.

Provavelmente arranjava uma toalha maior que chegasse até ao chão e me escondesse do mundo. Mas não seria preciso. O mundo esqueceu-se de mim e finge não me ver.
Passa por mim mas não me reconhece.

Sou uma sombra apenas, alguém que vagueia pelos mesmos passeios onde tu ou alguém que conheças já pisou. Não sou pisado mas sou ignorado. Ninguém me conhece. Ninguém me finge conhecer. Sou invisível, apesar de ser bastante grande. Não em altura mas em peso e em sentimento.

Mas hoje em dia, ninguém liga ao sentimento. O físico é que importa e quanto mais gordo fores, mais invisível te tornarás. O que é contraditório com a lógica. Mas a sociedade nunca se guiou pela lógica, apenas pelo sentimento. O que é contraditório pois se as pessoas se guiam pelo sentimento, porque não se avaliam pelo coração e não pelo corpo?

A sociedade é contraditória e eu também o sou. Mas a sociedade rejeita-me por ser contraditório. O que é contraditório ao seu estatuto. Se pertenço à sociedade, ajudo-la a ser contraditória.
Talvez por me quererem colocar de fora queiram deixar de ser contraditórios.

Entenderia isso mas as pessoas são reflexo da sociedade e se as pessoas se guiam pela razão, nenhuma sozinha se moverá pela emoção.
Bem, quase nenhuma. Eu continuarei do contra e me movendo pela emoção.

Não me importa se o meu vizinho, amigo, familiar ou desconhecido seja alto, baixo, magro, gordo, feio, bonito, parvo, sério, etc. Usem os adjectivos que quiserem. Mas para mim, basta serem verdadeiros e honestos, ou seja, boas pessoas e eu libertar-me-ei do meu casulo e serei vosso amigo e principalmente, serei social.

Mas como hoje em dia, estamos rodeados de pessoas de duas faces, é difícil perceber quem é verdadeiro. Então mantenho a minha distância das pessoas no comboio e o silêncio é o que mais ouvirão de mim. Sou capaz de ser o único a estar em pé no comboio junto à porta de saída, quando existem pessoas nas cadeiras, todas sentadas e com lugares vagos ao seu lado.

Mas por medo isolo-me da sociedade. Não por medo de falar. Mas por medo de ouvir. Ouvir algo que não queira, não seja real, não seja honesto e me deixe arrependido de ter fé nas pessoas.
Prefiro a distância. É reconfortante. Não, esperem: eu corrijo.
Prefiro esperar a companhia certa em que possa ser eu mesmo, sem ter julgamentos de terceiros.

Sei que faço mal esperar que sejam os outros a falar mas prefiro assim do que acabar por mal ficar.
Por isso aguardo, que existam pessoas como eu. Que não olham para o exterior mas sim para o interior.
Quem me conhece, sabe que tenho bom coração e quem me desconhece pode achar isto convencido.

Mas para quem não me conhece e aqui vem lendo os meus posts, têm uma ideia minha. Não preciso de vos convencer. Basta ler os posts e verem que uso o sentimento e não a razão.
Já se faz tarde, tenho de voltar para a sociedade e passar despercebido neste mundo a preto e branco. E nesse mundo, sou transparente. Todos vêem através de mim mas ninguém me vê.

Mas se me vissem, tenho a certeza que viam apenas um espelho de si mesmos.
E com isso, havia palavras, frases e diálogo. E onde há diálogo, há sociedade. E sendo eu atraído para conversas com sujeitos emocionais, a sociedade seria emocional.
E assim viveríamos um mundo melhor.
E assim justifica-se ser-se antissocial...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Geometria



Não sou fã de triângulos. 
Sejam eles de lados iguais ou não.
Não gosto de partilhar.

Sou egoísta.
Não vejo isso como um defeito.
Mas sim como uma virtude.

Não gosto de matemática agora.
Desde quando?
Desde que lhe juntaram o alfabeto.

E com o novo acordo ortográfico.
Ainda inventam mais umas letras.Só para me aborrecer.

Continuando, o que tem a geometria a ver comigo?
A minha vida social.
Tenho poucos amigos mas bons.

E são pessoas que valorizo bastante.
E que era capaz de fazer tudo por elas.
Só para lhes ver um sorriso na cara.

O pior é quando alguém tenta entrar nesse círculo à força.
Nomeadamente, uma rapariga.

Passei de triângulos a círculos.
Mas continuo um quadrado.
Ou só o penso que sou?

Já chega de trigonometria.
Vamos falar do assunto em questão.

Regra geral:
Quando estamos sozinhos, nada acontece.
Quando estamos num compromisso...

...volta a ex a falar, novas interessadas aparecem.
E os amigos desaprovam o relacionamento.

Quando o caso é bicudo.
É costume definir-se uma recta e seguir caminho.
Para fora do círculo e de terceiras partes.

Aonde vai a minha recta?
Não sei mas não importa.
O importante é o caminho.
Não o destino.

Hei-de chegar a algum lugar mas até lá...
Apreciarei a viagem.
A cada passo que dou.

Claro que há investidas.
De outras rectas paralelas.
E por vezes perpendiculares.

Perpendiculares pertencentes àquelas pessoas.
Que precisam de ti uma vez e desaparecem.
Quando mais precisas delas, sem deixar rasto.

Mas não procuro ninguém paralelo.
Nem ninguém perpendicular.
Apenas alguém com a mesma recta traçada que eu.

Com uma recta coincidente à minha.
Mas claro, não posso deixar de fazer o caminho sozinho.
Terei sempre os amigos por perto, para o bem e para o mal.

E todos defendemos uma velha máxima.
Algo imposto no acordo geral de cavalheirismo.
Muito existente antes de eu e tu que aqui lês nascermos:

"Bros Before Hoes".
Mas não fecho a porta a nenhuma rapariga.
Mas não deixo entrar qualquer uma no meu quadrado.

Apenas a certa.
Aquela que caminha a mesma recta que eu.
E que não traga consigo outro triângulo.

Ou que não me cruze com ela.
Perto de outro cruzamento..
Pois recuso-me a falar matematicamente.

E recuso-me a pertencer a triângulos.
Quadrados ou qualquer outra forma geométrica.
Que não seja um círculo.

Um círculo composto por nós os dois.
Criado quando pertencemos aos braços um do outro.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Risco


Quando menos esperei, aconteceu.
Não esperava que aparecesse alguém e do nada, tenho uma mensagem nova.

Não conhecia a tua pessoa nem reconheci a foto.
Mas foste simpática e carinhosa na tua mensagem.
Que decidi aventurar-me a falar contigo.

Aprendi que não devia falar com estranhos.
Mas como fazemos amigos se não o fazemos?

Continuando este monólogo, surpreendeu-me o facto de não seres de Lisboa.
E vires cá, não conhecendo a zona.
E quereres a minha ajuda, para te orientares por cá.

Pensei no assunto e pensei que estavas a gozar comigo.
Uma vez que não me conhecias de lado nenhum.
Mas tu continuavas a falar de forma doce e meiga.
E não resisti à minha curiosidade em te conhecer.

Mesmo sabendo que podias pertencer a algum esquema de tráfico humano ou algo.
Parecias tão inocente e arrisquei e encontrei-me contigo e mostrei-te Lisboa.

Vieste em trabalho mas acabaste por ficar pelo prazer.
E apesar da chuvada que apanhámos.
Senti que tinhas gostado.

E ficámos amigos.
E até hoje, não sei se foi por acaso que não vieste nessas nuvens de chuva.
E se não tinhas vindo com o vento.

Mantivemos os contactos e fomos falando.
Vais e vens conhecer Lisboa.
E por vezes me convidas a mostrar-te um pouco mais.

Mas não sei se queres conhecer esta cidade.
Ou se me queres conhecer a mim.
E eu vou caminhando na dúvida da tua incerteza.

Somos amigos?
Somos.
Seremos algo mais?
Provavelmente não.

Não que fosses uma má escolha mas por eu ser a pior escolha que possas fazer.
Temos tudo de diferente e incomum.
Moras a vários milhares de quilómetros de distância.
E não acredito em relacionamentos assim.

Um de nós teria de ceder.
E nenhum de nós tem a coragem (ou a estupidez) para o fazer.
E assim continuaremos, amigos.

Prometo-te visitar ocasionalmente mas não te prometo ficar.
Não te posso prender a falsas esperanças.
E ambos estamos felizes assim.
Porquê estragar o que já temos?
Até breve.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

900

Bem, antes de mais, falar do mais importante.

Como já repararam, a co-escritora do blog tirou algum tempo de férias para resolver alguns problemas que se têm passado na sua vida mas agradece na mesma o vosso apoio e espera poder-vos compensar o tempo perdido quando aqui regressar.
As melhoras, Carolina.

Regressando ao segundo tema e ligado ao título, novecentas visualizações.
NOVECENTAS!
Parece que foi ontem que comecei o blog e que convidei a Carolina a participar nele.
E hoje, passados 4 meses e meio, estamos nas novecentas.
E por isso, muito obrigado por acharem que somos especiais no que escrevemos e queremos que vocês saibam que vocês é que são especiais, pois escrevemos para vós, para vos agradar.

E sabem uma coisa? Fiz uma promessa há quatrocentas visualizações atrás.
Promessa que vos revelaria um segredo se chegasse o blog às mil visualizações.
E neste momento, já só falta uma centena de visualizações para vos poder contar o que vos escondi. O que vos prometi.

Mais uma vez, não é nada de especial mas para mim o é e quem sabe, para vocês também o será.
Pois envolveu-me em grande parte do tempo e foi um gosto ter este segredo.
Mas tudo tem um fim e espero antes do fim do ano, vos revelar a surpresa.

Mas até lá, vou tentando escrever aqui e depois cá nos encontraremos para vos revelar o que vos tenho a contar.

Até esse momento, continuem aqui a visitar-nos e a adorar os nossos textos.
Obrigado pelo vosso apoio incondicional.

Beijos e Abraços,
Filipe Gomes

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Hello

Esta música diz tudo que tenho sentido ultimamente.. Não vale a pena descrever-la é apenas ouvir a música no coração ♥

domingo, 29 de novembro de 2015

Tenho de pedir desculpa por tudo às pessoas que lêem os meus textos, tenho andado ausente na vida. Gostava desabafar com vocês, mas não sei como começar. A minha vida tem estado egitada, sou rapariga de muito estar no meu espaço sem querer magoar ninguém, mas acabo por fazer coisas inocentes sem me perceber acabo ferir os meus antes queridos. Preciso de muito carinho da força parte para puder conseguir motivar com tudo. Até lá não se estranhem não houver textos meus.

sábado, 28 de novembro de 2015

Cardiology


Pessoal, este post vai ser diferente.
Este é um pedido que já vem com alguns meses de atraso e só hoje o deu para concluir.
Mas como a pessoa que me solicitou este texto não é portuguesa nem fala português.
Vou ter de escrever em inglês.

Hope you like it.

So, I was feeling a little tired and my heart was beating fast and slightly painful.
So I went to see a doctor at the hospital. I sat down.
With my hand close on one leg and the other rubbing my chest.
Why two kids were playing catch in the lobby. 

I smiled. I liked children and for a moment, I forgot where I was.
I like children and I'm hoping someday I'll have two or three of my own.
But suddendly I was brought back to reality when my heart pounded a little harder.
And I was starting to struggle to breathe.

So, the nurse saw me and called more nurses.
I was losing conscious and couldn't see anything.
Just a blurred image of white, black and green.
Green of the nurse's clothing.

She asked if I was feeling fine.
For a short period of time, I looked to her.
I smiled and asked her if she as a cardiologist.
She said no, that she was a simple nurse.

I whispered then that she could had fouled me because she made my heart skip a beat.
She blushed and I simply said that maybe she was an angel.
Ready to take me to heaven and that was why I was dying.
 I closed my eyes soon after but heard her whisper into my ear:

"I'm not an angel but I'll hope you can be saved, because I like your smile".
I smiled and blackout. When I woke up, she was gone.
I ask another nurse if she knew where the other nurse was.
She said that her was an intern at the hospital and she went back to her home country.

So I was out of luck and never got the chance.
The chance to thank her for saving me or to say anything at all to her.
She was there when I needed the most and I just wanted to say to her:

"Thank you, my nurse.
From the bottom of my heart.
For saving me.

They say it and it's right:
Love and Laughter are the best medicine.
And you had both and you.

Until we meet again, N.C. ..."

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Montanha




Sou um falhado. Um erro andante. Eu bem tento e me esforço. 
Mas acabo por não cumprir. Apenas sei desiludir. 
Muitas vezes ainda não tinha começado e já estava acabado, quase predestinado ao fracasso.
E mesmo assim lá tentava, subir aquela montanha íngreme e dolorosa.
Mas acabava por perder as forças e vir a cair em queda livre até ao chão.

E ali ficava na maioria do tempo, estendido e imóvel. 
Apenas acompanhado pela dor que percorria todos os cantos do meu corpo.
Mas eu teimava em não ficar muito tempo no solo.
Esforçava-me dolorosamente para me levantar e voltar a tentar escalar a montanha.

Sabia que iria cair de novo mas ignorava o meu bom senso e voltava a tentar.
Voltava a escalar e apesar do meu corpo suplicar por clemência, eu ignorava e subia.
Inevitavelmente cairia de novo mas tinha de tentar.
Tinha de chegar lá acima e provar que sou capaz.
Provar a mim mesmo que era possível alcançar o topo.

Porquê o topo? Porque é onde ela estava.
E por muitas montanhas que já tenha tentado subir e conquistado.
Não ficava muito tempo lá em cima, pois não era feliz.
Era demasiado fácil e não parecia justo alcançar tão pouco.
Quis mais e melhor e encontrei-la. Mas custava a subir e facilmente caía sempre.

E enquanto estou aqui no chão estendido de novo, penso se não seria mais fácil desistir.
Cada vez que caio, cada osso que parto, é um sinal de que devia cuidar de mim.
Mas eu não sei tomar conta de mim, só dos outros.
E então eu penso que a montanha nunca me irá amar. Nunca me permitirá chegar ao cimo dela.

Então eu espero que a próxima queda seja fatal.
Que caia e me parta aos pedaços e não sinta mais dor.
Mas por muito que seduza a morte, ela recusa-se a vir ao meu encontro.
Nem a morte me ama. Mas parece um sinal claro que tudo tem o seu tempo.
E o meu há-de chegar.

Mas até lá, vou-me levantar do chão, limpar a cara e tentar subir de novo a montanha.
Pode ser que desta vez te conquiste e suba a montanha.
Pode ser que escorregue e morra na queda.
Mas recuso-me a ficar no chão e desistir.
Hei-de tentar e lutar até ao fim. Hoje, Amanhã. Sempre.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

(Des)Conhecidos


Voltar a uma cidade onde fui feliz normalmente é sinónimo de felicidade mas para mim é exactamente o contrário. Tantas as memórias, as recordações de onde já passei contigo ainda me ardem no peito mas todo o mundo diz que o que arde cura.

Então vou percorrendo as mesmas ruas e os mesmos jardins sozinho onde outrora os percorri contigo. Conheço tão bem esta zona como a palma da minha mão e cada passo é uma facada cravada fundo no meu coração.

Mas tenho de continuar a me empurrar, obrigar-me a enfrentar a dor e superá-la. Superar a ti. E vacinado com essa força de vontade, vou-me deslocando por aqui e vou cada vez menos sentido dor. Vou cada vez mais sorrindo e esquecendo todos os sítios onde passámos, tudo o que falámos e efectuámos.

Tudo me começa a parecer estranho, distante e desconhecido. Sinto-me inseguro e decido voltar para casa e e enquanto atravesso a passadeira à entrada da estação ferroviária, dou de caras contigo. E subitamente, todo o meu mundo gelou e parou. 

Reconheceste-me imediatamente mas fingiste que não me conhecias, enquanto começavas a atravessar a passadeira de mão dada com o outro com quem escolheste passar o resto da tua vida, entre sorrisos e conversa.

Ainda pensei em te falar mas qualquer resposta tua só me iria magoar. Quis continuar a andar mas estava paralisado e não pude evitar sentir o teu perfume favorito no ar, ao passares rente a mim. Virei a cara para ti mas tu inclinaste-te para ele e trocaram um beijo a dois passos de distância de mim.

E por dentro, fez-se silêncio. Só se escutava o som do meu próprio coração a voltar-se a quebrar. Ali verti uma lágrima. Ouvi-te chamares por mim, dizeres o meu nome. Ignorei mas gritaste. Olhei para ti aflita e reparei no semáforo verde. Ouvi a buzina do autocarro e o som do travão, mas àquela distância já não ia tempo de me desviar ou do autocarro parar.

E fez-se silêncio e noite.... Frio percorria-me o corpo mas deixei-me ali ficar no chão, deixando de ouvir e do meu coração sentir, fechando os olhos e deixando-me adormecer. Boa noite....

domingo, 22 de novembro de 2015

800

Desculpem a demora.
Estive em Coimbra a tratar de uns assuntos pessoais mas já voltei e vou tentar meter um texto amanhã ou terça.
Até lá....

...oitocentas visualizações....

... mesmo sem colocarmos nada na internet, no blog, vocês continuam aqui a procurar e a querer mais e mais. E nós tentamos retribuir da melhor forma que sabemos.

Claro que nos temos desleixado mas as coisas vão mudar e vamos voltar em força.

Em relação à promessa que vos fiz à cem visualizações atrás, faltam agora apenas mais duzentas.
E depois vos irei revelar o que tenho prometido.
Até lá, continuem por aqui.

Mas para não perderem o interesse, informo-vos que estou disponível para aceitar textos a pedido.
Basta deixarem um tema aqui nos comentários deste texto (ou de outro) ou enviem-me por e-mail: filipe.ms.gomes@hotmail.com.

Se for um texto para a Carolina, enviem-me-lo que eu faço chegar a ela.

Beijos e abraços,
Filipe.

Portem-se bem (mal) :p

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Noutras Circunstâncias


Eu sabia, desconfiava e mesmo assim deixei-me levar.
Sabia que havia esse risco.
De um dia, nós nos virmos a amar.

Podia-me ter afastado mas não quiseste.
Podias ter fugido, mas não te deixei fazê-lo.
Prometemos afastarmo-nos um do outro.
E fazermos o nosso respectivo namorad* feliz.

Mas volta e meia voltamos a telefonar um ao outro.
E dar-mos por isso, estamos de novo juntos.
Nos braços um do outro, envoltos num abraço.
Caloroso, sem fim, intemporal.

Juntos nos divertimos e ao contrário do resto.
Connosco o tempo pára.
Recusamos não aproveitar todos os poucos segundos que temos juntos.
Apenas desejamo-nos, queremo-nos...

Mas por muito próximo que estejamos.
Nunca haverá o "nós".
Tens a tua vida e o teu amor.
E tenho a minha vida ao lado do meu amor.

Mas olhamo-nos e parece que nos vemos ao espelho.
Ambos sabemos o quanto nos queremos.
O quanto ficamos a mirar o espelho.
Levando a mão a ele, tentando alcançar um ao outro.

Mas não temos coragem de partir o vidro.
Tentar atravessá-lo.
Mas somos felizes agora.
E por muito que sintamos algo um pelo outro...

Nenhum de nós tomará a iniciativa.
Acredito que se eu o fizesse.
Tu cedias e te entregavas a mim.
Assim como eu me entregaria a ti, se lutasses por mim.

Talvez noutra vida, noutras circunstâncias.
As coisas tivessem corrido bem entre nós.
Mas a vida não é perfeita.
E não estamos num filme de Hitchcok.

Não há suspense.
Apenas romance.
Somos o fruto proibido um do outro.
E estamos ambos num ramo baixo para nos deixarmos apanhar.

Mas não temos coragem.
Não temos maturidade.
Talvez nos arrependamos.
Mas é vida, feita de escolhas e esta é uma delas.

Talvez noutra altura.
Noutras circunstâncias, mas hoje...
És a melhor namorada que nunca tive.
Até outra vida....

sábado, 14 de novembro de 2015

2H da Manhã


Eu acordo sobressaltado.
Recebo uma chamada às 2h da manhã.
Meio a dormir procuro o telemóvel.
Mas encontra-se enrolado pelos cobertores.
E acabo por o atirar da cama para o chão.

Lá ganho coragem e acendo a luz.
E enquanto eu volto a tentar me habituar à luz.
O telemóvel volta a tocar uma segunda vez.
Lá o pego e tento ver quem me liga.

Mas o ecrã mantém-se preto.
E não me mostra quem está do outro lado da linha.
Penso em não atender.
Tenho sono, quero é dormir.
Se for urgente, que ligue amanhã.

Mas tenho medo que seja urgente.
E decido atender.
E oiço a tua voz, outra vez.
E arrependo-me de ter atendido.

Não sei se andaste a ouvir isto:
Ou se simplesmente te apeteceu.
Dizes que tens saudades minhas.
Dizes que mudaste e queres arriscar.

Mas eu não confio em ti.
Eu já te esqueci há muitos muitos anos.
E tenho o teu número apagado.
E facebook bloqueado.

Mas eu sei o teu número de cor.
E acredito em ti, quando dizes que mudaste.
Acredito que podemos ser amigos.
Mas tu voltas a magoar-me e eu volto a ignorar-te.

Até que tu decidas ligar de novo.
Pois sabes que atenderei e te falarei.
Sabes que por muito mal que me faças.
Irei sempre aqui estar para te colocar um sorriso na cara.

Mas esse é o meu defeito.
Preocupar-me com todos, a toda a hora.
Mesmo quem não (me) mereça.
Mesmo sendo duas da manhã.

E calmamente adormeço.
Mas com o telemóvel perto.
Esperando a tua chamada.
Mesmo que esteja chateado contigo e que te odeie.
Ainda me preocupo contigo e sempre atenderei a chamada.

Foste a pior coisa que me aconteceu.
Dei-te tudo e tu traíste-me.
Quis resolver as coisas.
Mas continuaste a magoar-me.

E decidi na altura esquecer-te.
E destruir tudo que me lembrasse de ti.
Mas não conseguirei esquecer nunca.
O teu número de telemóvel.

Então habituei-me a ter o sono leve.
E a esperar uma chamada tua.
E por muita vontade que tenha de te mandar dar uma curva.
Engulo o orgulho, atendo e digo: boa noite.

Mas desejo que nunca mais me ligues.
Que nunca mais te lembres de mim.
Que ao passarmos pela rua.
Nenhum reconheça o outro.

E vou assim esperando isso de ti.
A única coisa que peço de ti.
Mas por muito mal que tenha feito.
Espero que sejas feliz.

E por muito que quero que te esqueças de mim.
Sabes que te vou sempre atender a chamada.
E falarmos pela noite dentro.
Mas isso um dia irá acabar.

Quando eu finalmente me perdoar.
Do facto de alguma vez te quis amar.
E quando eu aprender de mim gostar.
Vou finalmente alguém encontrar.

Alguém com quem a minha felicidade possa partilhar.
E todo o meu tempo e amor possa entregar.
E saberei que ela me irá sempre amar.
Quando tu me quiseres ligar.
E ela comigo estiver uma cama a partilhar.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Remar na Incerteza


Ventos fortes se fazem sentir.
Fustigando o meu corpo.
Acompanhados pela dura e fria chuva que teima em me deixar molhado.
Como se não bastasse, este véu branco que é o nevoeiro não me permito ver por onde navego.

Já não me lembro há quanto tempo remo.
E tão pouco sei para onde estou a ir.
Mas sei bem aonde quero chegar.
Dói-me os braços, tenho poucas forças e pouco alimento para continuar.
Mas ainda me guio pela força de espírito e pela força de vontade.
Vontade para usar as forças que me restam e remar.
Remar na tua direcção.

Sinto-me cego no meio desta neblina, debaixo desta chuvada.
Remando contra ventos e correntes.
Procurando por um sinal teu.

Talvez esteja a pedir muito, talvez seja uma fantasia estúpida.
De olhar subitamente para cima e de ver um farol e a sua luz ligada.
De remar até ele e encontrar-te na praia, me esperando.
Mas é pedir muito, demasiado e até mesmo exagerado.

Pois sei bem o quão aventureira tu és.
E sei que não és de ficar numa praia, num farol, simplesmente esperando.
Sei que nesta altura estarás num oceano qualquer, algures a remar.
À procura de um tesouro numa ilha enterrado.

Eu também partilho dessa ambição.
De um dia encontrar um tesouro.
Mas não procuro jóias ou ouro.
Apenas procuro o caminho para o teu coração.

Ambos sabemos que não gostas de adrenalina.
E que gostas e preferes remar devagarinho.
Apreciando a viagem em si, calma e tranquilamente,
Sem qualquer ajuda, empurrão ou puxão.

Recusas que te procure e navegas apenas à noite.
Sempre longe e distante do meu olhar.
E insistes sempre em não te procurar.
Pois um dia havemos de nos encontrar.

Pouco a pouco nos vamos aproximar.
Pouco a pouco nos vamos deixar navegar.
Pouco nos vamos deixando tocar.
Pouco a pouco nos vamos deixando apaixonar.

Mas sempre que te vejo no meu horizonte.
Dificilmente contenho o meu entusiasmo.
E viro a minha embarcação na tua direcção.
E hesitas e te arrependes, desaparecendo por entre marés e ventos.
Não deixando rasto.

Então escrevo-te este pergaminho e o lanço ao mar.
Na esperança de chegar até ti.
Vou ficar aqui nesta pequena ilha que encontrei.
E vou aguardar a tua chegada encostado a esta palmeira.

Engraçado, uma palmeira a fazer de farol...
E vou escrevendo e desejando por ti.
Pensando em memórias distantes e futuras.
Enquanto espero pela chegada do teu barco.

Que tu saias do teu barco.
Da tua zona de conforto.
E avances na minha direcção.
Querendo, desejando ter de mim algo mais.
Que no fundo decidas...

...Remar comigo...
Na incerteza do futuro e do mar.
Mas com a certeza que juntos tudo iremos enfrentar.
E que seremos sempre felizes juntos.

Não carregados de jóias e ouro.
Mas do nosso maior tesouro:
O coração de cada um de nós.
Que se tornará num só.
Ao baterem em sincronia com o som das ondas do mar

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

700

Já começa a ser um hábito vir aqui agradecer-vos pelas visualizações...
Neste caso, setecentas visualizações...

Um ENORME muito obrigado!

Tenho de vos contar que da minha parte (Filipe Gomes), vou estar um pouco mais distante dos textos pois tenho uns problemas profissionais a tratar (e claro, da surpresa que vos vou apresentar quando atingir-mos as mil visualizações).

Até lá, vou tentando escrever de vez em quando e vão ficar dependentes da miss Carolina para vosso entretenimento.

Um bem-haja a todos.
Beijinhos e abraços.
Filipe Gomes

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Mr Oliver Queen

Não sei como de um dia para o outro o Mr Oliver Queen conseguiu controlar a minha vida. Não digo que desgosto, até estou adorar sentir o ciume dele neste meio sei que sou dele e ele é meu. O nosso contrato parece uma balança  instável, se algo correr mal tudo acaba o que nós os dois criamos... Já sentia saudade da mão quente dele, andar pela rua como namorados, chamar de "Amor", tocar-lhe, sentir o seu cheiro, sermos confidentes um do outro. O nosso contrato tem uma coisa boa é que sou dele a 24 sob 24 horas, não há necessidade de ser engatada, já passaram anos e ainda procuramos o nosso refugio e ambos sabemos que as nossas vidas completam-se juntas... Tenho vontade gritar por ele dizer-lhe que amo tanto, é única pessoa que consegue fazer sentir friozinho e borboletas no estômago, chorar, relembrar todos momentos, que é meu melhor amigo e só me quer o bem. Meu Oliver Queen eu vou lutar por nós porque o nosso amor é mais forte como o teu arco.


Beijinho da tua, 
Felicity Smoak

terça-feira, 10 de novembro de 2015

(Sobre)Viver


Tanto desassossego, tanta destruição, tanta morte.
Vivemos num mundo cada vez mais negro, pintado pela corrupção, pela ganância, pela inveja e pela fome de poder.
Cada vez mais nos refugiamos debaixo dos lençóis ou da própria cama.
Enquanto ouvimos os passos apressados de pseudo-militares a imporem o seu respeito nas ruas, com disciplina e autoridade de ferro.

Nunca fui fã da violência gratuita mas cada vez mais caminhos para um mundo silencioso e amedrontado.
A pensar nisso, alguém sugeriu que devíamos voltar às origens.
Recuarmos a outras eras mais simples e distantes.
Recusarmos pertencer a esta sociedade cega e e desaparecermos no meio da Natureza, tal como os antepassados dos nossos antepassados fizeram, vivendo com, na e pela Natureza.

Não era mau pensado.
A Natureza sempre nos fez bem e nos providenciou tudo o que nós precisávamos, apenas suplicando-nos por compaixão e misericórdia, devido à sua fragilidade e nossa facilidade em destruir do que construir.
Não haveria poder. Não haveria corrupção.
Iríamos verdadeiramente viver na Natureza, sem dependência a tecnologias ou a más influências.

Libertávamo-nos desta prisão a preto e branco a que chamamos sociedade, mundo.
E viveríamos num mundo colorido, cheio de vida e esperança, provavelmente debaixo de um arco-íris.
Mas haveria um problema: implicaria deixar tudo e todos para trás.
Nunca mais veríamos os nossos pais, os nossos amigos, as(os) nossas(os) namoradas(os) e não teríamos acesso a coisas quase indispensáveis como a Internet.

A vida seria um campismo total e permanente. Mas ao invés de trazermos comida do supermercado, teríamos de pescar e caçar.
Não teríamos casa onde passar a noite e teríamos de nos aquecer à beira de uma fogueira de olhos meio abertos não fosse um animal nos atacar.
E o pior é que deixaríamos de ser seres humanos.

Iríamos apenas efectuar acções simples e deixávamos de pensar pensar.
Não seríamos diferentes de um peixe ou de um veado ou de uma andorinha.
Teríamos apenas o instinto de sobrevivência e isso nos tornaria animais.
Seríamos animais e pouco a pouco deixávamos de nos reconhecer (e como não havia espelhos...).

O que para nós era indiferente mas estávamos dependentes da boa vontade da Natureza.
De nos fornecer sol, chuva, alimento, abrigo e outras coisas essencialmente básicas.
Resumidamente, saía-mos da cidade onde vivíamos para entrar na Natureza onde sobreviveríamos.

Linguisticamente falando, sobreviver é melhor que viver, devido ao advérbio sobre, que implica algo superior a.
Mas sobreviver pode indicar viver acima de nós mesmos e isso não é possível.
Ninguém é superior a ninguém e mesmo que não acreditemos em Deus, acreditamos e dependeremos sempre da Natureza.

Portanto, decidi ignorar o conselho desse alguém e ficarei pela cidade, onde me contentarei a viver.
Apenas isso, viver.
Viver de forma simples e serena, pacificamente esperando, enquanto olho pela janela, um sinal de tempos melhores (e bastante mais coloridos). 
Apenas...viver....

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Amor Do Jogo


Bem, ultimamente ando a usar provérbios populares nos textos e vou voltar aqui a usar outro.
Um provérbio popular que funciona na grande maioria das pessoas e neste caso, eu também me incluo nesse grupo: "Azar ao Jogo, Sorte ao Amor".

Sempre tive os meus pequenos prazeres da vida: jogos de futebol de rua com os amigos, jogos de computador, jogos de azar (euromilhões, totobola, placard) e podia não ser especialista em alguns desses passatempos, ia-me desenrascando bem neles. Até começar a perder....

Até começar perder dinheiro nos boletins de jogo, até ter azar nos jogos de computador e até começar a perder nas futeboladas de rua na equipa que participo e divido com os meus amigos, há mais de meia dúzia de anos.

Por consequência, quando isso acontecia, aparecia uma rapariga que me hipnotizava e com a qual me acabava por envolver. Enquanto namorava, perdia em todos os meus passatempos mas não me importava. Nunca tive grande equilíbrio ou habilidade de estabilidade e sacrificava os jogos por amor (e sempre o farei assim).

Mas há o reverso da medalha: quando recomeçava a ganhar os jogos de futebol, de computador e ganhava algum dinheiro nas apostas de boletins da Santa Casa da Misericórdia, era sinal claro de que a minha relação amorosa ia sofrer um golpe forte e que provavelmente iria voltar a entrar no clube dos solteiros.

É um pensamento demasiado simplista, eu sei. Mas acreditem: É cem por cento certo e correcto e isso acontecer. Ganhava dinheiro e ficava sem namorada. Ganhava no azar e perdia na sorte. Ganhava no jogo mas perdia no amor. 

É estúpido, parvo e disparatado mas eu partilho desta simples filosofia e ela enquadra-se bem na minha vida (e talvez em muitas das vossas vidas de vós que aqui lêem este pequeno texto). Demasiado simplista, eu sei. Mas eu também o sou.

Mas ultimamente tenho tido azar nos jogos de dinheiro, as futeboladas não se realizam por estarem a serem adiadas por dias de chuva e tenho tido azar nos jogos de computador, embora alguns deles ainda estejam controlados alguns desses jogos. Portanto há a possibilidade de aparecer (ou reaparecer) alguém que me desperte do meu estado emocional comatoso.

E depois de todo este tempo solteiro, mereço ser feliz acompanhado. Mereço encontrar e partilhar a minha vida com alguém que queira ser feliz na minha companhia. Talvez seja caso para dizer: "Azar ao Jogo, Sorte ao Amor"

Portanto, vamos ver o que futuro me (e a vós) reserva. Mas até ela se fazer sentir presente, perto de mim e do meu coração, vou continuar a procurar recuperar o dinheiro perdido e voltar a marcar golos pelos meus amigos. Mas espero que ela se antecipe a tal e algo me diz que ela vai aparecer. Sinto que ela está perto e com um pouco de azar ao jogo, talvez tenha a sorte de a ver e ter outro passatempo: fazê-la feliz.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

600

Pessoal, eu adoro-vos (E julgo que a Carolina também).
Seiscentas visualizações em pouco mais de quatro meses.
Só por causa disso: tenho um pequeno segredo a revelar e talvez um prémio.

Relembrem-se que ainda podem adquirir os Bilhetes do Enrique Iglesias (mesmo que não vão ao concerto, podem-nos vender).

Enfim, quando o blog chegar às mil (1.000) visualizações, revelarei o segredo e segundo prémio que tenho para vós.

Até lá, vejam-nos e continuem por aqui, caminhando nas sombras e levando-nos para a vossa mesa de cabeceira.

Um beijo e um abraço,
Filipe.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Anatomia de Sousa



Vamos variar um pouco os textos.
Falo muito do coração e da dor que ele causa e sofre.
Mas outro órgão se lembrou de causar uma dor maior.
É uma espécie de chamada telefónica da Morte.

Ninguém sabe muito bem para que ele serve.
Excepto para ser um despertador natural da Morte.
Mas enquanto a Morte se levanta e prepara.
Desta cama de hospital vou-vos falar do apêndice.

Órgão estúpido que tem o belo e cru prazer.
De nos poder levar a vida para longe de nós.
É engraçado se pensarmos um pouco nisto.
E concluirmos que temos estado a ver mal este assunto.

Pensámos que o coração e o cérebro eram o casal perfeito.
Mas não o são.
O cérebro é mais um irmão mais velho do coração.
Responsável e cuidador do seu irmãozinho pequeno.

Mas o apêndice é o correcto parceiro amoroso do coração.
Ora reparem que o apêndice pode nos rebentar fisicamente e nos matar o corpo.
Mas o coração pode fazer o mesmo e mais.
Pode rebentar-nos psicologicamente e nos matar a alma.

Tratam-se assim de ser a cara metade um do outro.
O par perfeito para o crime e dor.
O par perfeito na saúde e na doença, na alegria e na tristeza.
Até que a morte os separe.

O cérebro bem impede o coração de socializar com o apêndice.
Como o pai que avisa a filha.
Mas o coração olha para o apêndice e vê um rebelde.
Um rebelde desta sociedade anatómica.

Um rebelde que conquista o coração.
O seduz e cativa a magoar a sociedade.
Numa onda de crime e dor.
Enquanto esperam pela senhora do vestido preto e foice aparecer.

Mas o curioso é que o que os une, é o que os separa.
Quando o coração sofre, o apêndice deixa-lo sofrer.
Quando o apêndice sofre, arrasta o coração consigo.
Só que o coração tem o cérebro e o apêndice tem ninguém.

E enquanto o coração recupera e está pronto para outra relação.
O apêndice ataca tudo e todos e evita culpas, destruindo tudo e todos.
Para evitar sofrer, entrega-se a si e a sociedade à Morte.
Para simplesmente fazer desaparecer a dor e abraçar a serenidade.

O apêndice conta com o coração para esta operação.
De realizarem um suicídio em massa.
Mas o coração supera a dor da perda.
O apêndice sozinho mutila-se e de destrói, tal bombista-suicida.

Se não fosse o cérebro, se não fosse nós.
Caímos nas dores de amor, causadas pelo coração.
Caímos nas dores solitárias egoístas, causadas pelo apêndice.
E talvez não fosse mal pensado.

Sofremos tanto quando desejamos não sofrer.
E enquanto o nosso apêndice vai olhando para o relógio.
Temos o nosso coração fustigado pelos desmembramentos de relacionamentos.
E a campainha toca e a Morte está à porta.

É mais fácil abraçar a fria e suave Morte.
Do que enfrentar a dura e cruel dor da Vida.
E francamente, não seria mais fácil.
Se aceitássemos essa selecção natural e aceitássemos esse destino?

Ultimamente, o egoísmo do apêndice.
Era a salvação do coração.
Se deixássemos de sofrer por amor.
Seríamos felizes e finalmente poderíamos descansar em paz.
(Metafórica e Literalmente falando).

(Por sugestão da fã C.S.)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Amor estranho

Do amor platónico para uma relação séria, como foi acontecer a mim? Estarei ou sempre estive apaixonada por ele?
Queria esquecer-lo e é impossível, muito menos com ele me conhecer tão bem. Tenho tanta raiva dele por isso mesmo, sabe bem como sou, quero tanto enganar-me, mas ele não deixa-me fazer  esse disparate. Adoro estar com ele, quando saio, até mesmo quando fico com ele uns dias, são os melhores dias da minha vida, mas a saudade vem, minha vontade de chorar é muita, porque já não sou a mulher dos sonhos dele. Gostava que ele soubesse que não procuro ninguém para além dele, quero-o muito na minha vida. Aquela treta do "não conseguir viver sem ele" até metade está correcto mas por outras palavras, eu consigo viver sem ele, mas a minha vida não é a mesma sem ele. Quando se ama dá-se tudo por tudo, e eu quero dar tudo, quero passar a minha metade da minha vida com ele.