De olhos postos no troféu movimentam-se multidões em redor da euforia, mas quando o árbitro apita e o jogo começa, a euforia é posta de lado. Tudo concentrado, de coração pesado, só queremos que marquem, que nos traguem a alegria esfumada no seio da nossa nação. Pobre e entristecida a alma reage, a alma ressuscita. São momentos como este que vemos a nossa força, a nossa dedicação, a nossa entrega e a nossa devoção. Contra eles, somos capazes.
Podemos estar desiludidos, chateados,
aborrecidos, o que quer que seja, mas quando aquela bola entra, ai quando
aquela bola entra, só existe uma voz. Aquela voz. Aquela voz que não nos falha.
Aquela voz que nos move, que nos diz é possível. Acreditaremos até ao último
suspiro, até as pernas falharem, até o silêncio ecoar. Acreditaremos. Contra
eles, somos capazes.
Hoje é o dia D. Cada um de nós
carrega em si a esperança de uma nação. Serão longos minutos de ansiedade. De
euforia descontrolada. De nervosismo solto. Eu. Tu. Nós. Todos vocês e todos
nós. Portugueses, temos, em nós, a fé que depositamos neles. Seremos 11.
Seremos mais do que 11. Seremos Milhões. Em cada lance. Em cada bola dividida.
Em cada ataque. Em cada defesa. Serão eles contra nós e nós contra eles somos
capazes. Contra eles, somos capazes. Contra eles, somos capazes!
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