sexta-feira, 19 de maio de 2017

Queda Iminente

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Vão respondendo...


Pergunta: Se soubessem que a relação de um(a) amigo(a) vosso(a) não iria resultar, dizias-lhe?

E se ela estivesse feliz na relação, dizias-lhe?

Mas se soubessem que ele(a) já não iria falar mais convosco desde que começara a namorar, dizias-lhe?

Mas se ele(a) também pouco se desse contigo, dizias-lhe?

Mas se a pessoa que ele(a) namora é alguém que já tu namoraste, dizias-lhe?

E tu sabes que a outra pessoa te traíu com alguém, dizias-lhe?

E se o(a) teu(tua) amigo(a) tivesse sido um(a) amante da outra pessoa, antes dessa pessoa acabar com o(a) ex e oficializar este namoro, dizias-lhe que a outra pessoa não prestava?

Mas sabias que a outra pessoa deixaria de te falar, dizias ao(à) teu(tua) amigo(a) na mesma?

O que valorizamos mais? A felicidade de um(a) amigo(a) sabendo que daqui a uns meses vai chorar?
Ou fazemo-lo(a) ver que a relação não tem futuro, arriscando o fim da amizade?

É um pouco a situação em que me encontro. Tenho um amigo que não quis ouvir-me e decidiu namorar uma ex namorada minha. Antes de eu estar com ela, teve outros dez namorados (números dela). Depois de mim, pelas minhas contas e histórias dela, teve cinco ou seis. Quando digo namorados, digo pessoas que "marcaram território", digamos.

O meu amigo sabia que ela namorava outro e sofria por tal. E eu disse-lhe para ele deixar de falar com ela, que seria pior.
Ela pedia-me para lhe ajudar a arranjar outra pessoa e eu disse-lhe para ela cortar a amizade com ele. Só assim ele a largava. Ela não o fez porque tinha pena.

Uma merda é que tinha pena, se fosse de ave. Ela sabia bem que a relação dela não tinha futuro e queria alguém perto para não cair desamparada. Teve ele perto e aproveitou, quando na minha cara disse que tinha acabado com o namorado e queria estar sozinha, e que o meu amigo era um amigo, em que não tinha hipótese. Não sei se ele tem um metro de comprimento ou se ganhou uma fortuna ou algo mas umas horas depois, aparecem os dois juntos no café, aos beijos. 

Vontade de lhe chamar oportunista (palavra mais leve que me lembrei na altua. Acreditem, havia piores) não faltou mas ele não ia gostar. E eu sabia que tinha de sacrificar a amizade dele, para lhe fazer ver a verdade. Não tive coragem. Decidi acabar o meu café, paguei e fui para casa.

Sentia-me enjoado. Ele, que não tinha tempo para a malta e o trabalho não lhe dava folgas à escolha dele, já tirava dias e era se o patrão o quisesse manter lá e lá ia ter com ela. Tentou-se combinar um jantar. Falaram comigo e eu falei com mais um casal meu amigo. Decidiram marcar no único dia da semana que eu não podia e não alteraram. O casal meu amigo pediu desculpa, porque pensavam que eu ia. Disseram os outros dois que eu ia mais tarde.

Eu tenho noção de que aquela relação não dura até ao fim de 2017. Se durar, o gajo deve ter uma mangueira de bombeiro pois ela já trocou alguém por muito menos. Eu sou a prova disso. Mas pronto, quando as coisas acabarem, ele vai-se lembrar dos amigos e quando chegar à minha vez, só lhe vou dizer que estou ocupado, para ir aproveitar e ir passear com a outra (mesmo sabendo que acabaram) já que faz um sol bonito ou uma lua bonita. 

Quando ele se sentir ofendido, relembro-lhe que o tinha avisado, que é bem feita e que os amigos não são só quando estamos solteiros. Os amigos são sempre. Mas neste momento, ele só sexo. Quando ficar sem isso, fique em casa, agarrado ao pau, que eu não lhe estico a mão para lhe dar consolo.

Sim, sou mau. Mas fariam diferente? Depende da pessoa, admito. Mas se fosse uma pessoa que vos desiludisse ao fazer tal coisa, seriam hipócritas se não fizessem o mesmo.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Noite #692

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Sabem o que é ter o vosso sonho transformado num pesadelo e não terem nenhum controlo sobre ele? Provavelmente sim. Hoje tive um pesadelo. Pesadelo esse que era um sonho há tantas noites atrás. 


Sonhei (não existe verbo para ter pesadelos porquê? Talvez porque o ser humano não esteja pronto para verbalizar o que experienciou. Não deixa de ser um trauma) que a minha ex me tinha enviado mensagem e queria-se encontrar comigo.

Dou por mim a ir ter com ela e sem um palavra, ela abraça-me forte e pede-me desculpa. Sinto aquele rio de lágrimas a escorrerem-lhe pela face abaixo até me tocarem no pescoço. Fui desarmado facilmente, pois dou por mim a devolver o abraço forte. Ela pede desculpa e diz que se arrepende de me ter abandonado e que desta vez irá resultar.

Quis dizer não mas dou por mim noutro cenário, não conhecido. Uma sala de cinema? Parece que sim. Nem sei qual era o filme, mas para o que sentia, só podia ser um de terror (mas esses filmes eu gosto, tal como o novo Alien: Convenant). Mas este terror era maligno pois ao meu lado, estava ela com um cobertor e tapa-nos os dois. 

Ela tenta desapertar-me o cinto mas eu resisto. Mas parece que ela tem mais força que eu e consegue tirá-lo. Ela tenta subir para cima de mim mas eu viro-me para trás e peço ajuda, que isto não está correcto, que todos sabem que isto não resulta, que não é real. Sinto ela a cair ao chão e a cena fica escura.

Nada vejo. Tudo escuro. Apalpo a área e encontro o telemóvel e leio: cinco horas e trinta e três minutos da manhã mas um olhar mais observador repara que me esquecera de colocar o despertador. Lá o coloca para dormir mais noventa minutos, esperando não ter de ver o resto do filme que começara. Desejando não ter de o ver. 

Talvez por isso tenha deixado de dormir e ficado desperto. Sentia-me cansado mas aliviado por não ter de repetir a experiência. Estava a transpirar bastante mas o vento que entrava pela janela a dentro era gelado. Mas estava quente. Demasiado quente. Tentei afastar qualquer pensamento dela e comecei o dia de forma normal. Silêncio no resto da casa. Era o único acordado àquela hora, a preparar-me para mais um dia de trabalho.

Já lá vão dois anos. Porquê ela volta à minha mente? Porquê agora? Eu não acredito em segundas chances. Se não resultou à primeira, porque resultaria à segunda? As pessoas são as mesmas. As pessoas não mudam, adaptam-se. Podia correr melhor desta vez mas o fim seria o mesmo, pois mais cedo do que na primeira vez, as pessoas revelariam-se vilãs e tudo aconteceria numa espiral desastrosa e dolorosa. E eu já tenho idade e juízo para saber o quão doloroso foi para mim, para não querer passar por tal.

Ainda sei o número dela de cor. Infelizmente, é algo que provavelmente nunca esquecerei. Mas por muito que tenha apagado as coisas dela, mensagens, roupa, presentes, há algo que não consigo apagar: As memórias. Infelizmente, elas se manterão até ao fim dos meus dias. Bem gostava que isto fosse um jogo que tenho tido o prazer de jogar (Remember Me, para a PS3): podíamos manipular as memórias uns dos outros, até mesmo alterá-las ou apagá-las. Eu pediria para apagar toda e qualquer memória dela em mim. Talvez fosse o melhor.

Mas a vida não é um jogo. Não temos pontos de gravação. Não temos checkpoints, não temos o botão de reiniciar o nível ou até mesmo o jogo inteiro. Tenho de viver com ela presa nas minhas memórias, flutuando e aparecendo quando bem lhe apetece. Mas se há sítio em que ela não entra, é no meu coração. Esse está livre, remendado e pronto para amar outra pessoa. Não sei onde a mulher que tomará bem conta dele mas sei que, quando a encontrar, finalmente poderei descansar, sabendo que a minha ex finalmente será capturada e embalada numa das caves mais escuras que tenho da mente, sem opção de sair. Tal como deve ser.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Universo: Leva-me a Ti

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O Universo mandou uma clara mensagem que não quer que eu fale com mulheres. Eu usava uma site de amizade bom para fazer novas amizades e apesar de ser usado para enconttros mais eróticos, eu nunca tive muito jeito para arranjar uma namorada por lá, daí ter desistido e ficado por fazer amizades. 

Mas essa parte correu bem e consegui conhecer algumas mulheres, que hoje em dia são mais minhas amigas do que as que conheci pela escola, faculdade, trabalho e amigas de amigos(as) em comum. E ainda conseguem ser mais honestas e verdadeiras do que as restantes.

Infelizmente, não procuram nada mais e algumas já têm mesmo namorados mas não faz mal. Amizades duram mais tempo. Mas há dias quis entrar no site e disse-me que tinha a conta bloqueada. Eu fiquei surpreendido pelo facto de me ter acontecido e tentei seguir as instruções para resolver a situação. Mas as próprias instruções do site não me ajudavam e nem sequer me davam motivo para tal me ter acontecido. Enviei um e-mail ao site mas sinceramente, não espero resposta.

Claro que fiquei triste por não poder manter algumas das amizades que lá tinha mas eu inscrevi-me lá para conhecer uma mulher que considerasse especial, que fosse fácil falar, de fazer rir e que principalmente, eu pudesse ser eu e ela na mesma falasse e quisesse falar primeiro.

E para minha surpresa, encontrei-a . . . 
Mas nem tudo é um mar de rosas. Ela mora alguns distritos a norte de mim, o que dificulta em muito a amizade. Mas eu continuo a mandar mensagens quase diárias de bom dia, a perguntar se está tudo bem e de vez em quando, ela liga-me e falamos um bocadinho. E por muito mau seja esse dia, ouvir a voz dela é suficiente para ficar animado para o restante dia, aconteça o que acontecer.

Já tentámos marcar um dia ou dois para eu visitá-la e conhecer a cidade dela mas temos horários incompatíveis de trabalho. Fora disso, ela está a tirar um segundo curso, o que lhe rouba o restante tempo. 

Mas ela parece que me quer conhecer também. Ela pede sempre desculpas de pouco falarmos e vai fazendo um esforço para ir respondendo e falando. E eu admito, não me interessa mas mulher nenhuma, ela é espectacular.

E gostava de ter oportunidade de estar com ela e dizer-lhe isso na cara e vê-la ficar vermelha. Ela ia ficar chateada por ficar envergonhada mas de certeza que iria gostar e que quereria ouvir mais como é linda, doce, simpática, jeitosa, perfeita... Os adjectivos são muitos mas as acções valem mais que mil palavras.

E sinto que ela gosta mesmo de mim. E apesar da distância, sinto que pode ser o início de uma linda história, não com final feliz mas sim com o início e meio carregados de felicidade também.

Estou a caminho, linda. Dá-me licença para te ir abraçar ao vivo.

domingo, 7 de maio de 2017

Emprego (In)Certo

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Antes de começarem a ler, voltei a reler o que escrevi e apesar de fazer algumas críticas, eu admito que não sou o trabalhador exemplar. Óbvio que nunca mostrarei isto ou o direi a algum colega de trabalho. Mas não muda o facto de que algumas coisas poderiam mudar. Ainda fui confrontado na sexta-feira e depois de uma conversa unilateral (advinhem quem não podia falar, pois não tinha razão?), as coisas pareciam voltar ao normal. Mas no fim-de-semana caí na real. Sei que é uma questão de tempo até tudo estar de volta ao mesmo. Portanto, hei-de estar calado e tentar fazer o meu trabalho surdo e mudo, recolher o cheque e estar a viver a vida fora de lá. Eu não vivo para trabalhar, trabalho para vivier.

Provavelmente, não será o último post sobre o meu emprego mas com um pouco de sorte, será o último sério. Voltarei a escrever aquilo que mais tenho jeito: os meus e vossos desastres românticos e sonhos. O sonho sim, esse comanda a vida...

Sabem qual é o lado mau do meu trabalho? É ter a minha chefe. Não é que saiba fazer tudo de cor e salteado, de olhos fechados e com as duas mãos atrás das costas. O problema é não saber tudo porque recusa-se a ensinar-me tudo, a deixar-me fazer as coisas para aprender, falhar, corrigir, melhorar, acertar, continuar, mecanizar e porque por ela, só tirava fotocópias, digitalizava e arrumava. Isto chegou a um ponto em que ela pede um processo de uma pessoa e ambos sabemos que o processo está num armário a cinco passos de distância dela e a três salas de distância de mim. 

Mas por muito que diga que está no armário, acham que ela se levanta? Não, para isto não. Tenho de lá ir eu, largar tudo, agarrar a pasta, dar cinco passos e dar-lhe a pasta e voltar para o meu lugar e ainda levar um sermão de estar a demorar muito tempo ou que fiz mal algo. Não é que me tenha enganado mas como não fiz à maneira dela, ela não aceita como bem. E ela raramente vem quando lhe peço. Só se levanta quando sobe ao andar de cima para ir à casa-de-banho ou para tomar o lanche da manhã e tarde. E nessas alturas de bexiga ou intestino, lá eu suspiro de alívio e faço tudo com calma e bem e descanso porque não tenho de a aturar com as suas chamadas para a empregada de casa ou coscuvilhices com os restantes colegas.

 E depois lembra-se que tem trabalho e passa-mo para mim, uma vez que acabei naquele instante o meu trabalho e tenta colocar alguma coisa de trabalho (e não só) em dia. E como ela passa-me esse trabalho, fica sem nada para fazer e sobe lá para cima, para falar com a sua amiguinha, uma vez que tem tudo feito. Ah tanta vez já me apeteceu lixar-lhe o trabalho e fazer mal de propósito ou esquecer-me e nada fazer. Mas ela sabe que eu sou demasiado inteligente para isso e perceberia a ideia. 

Uma vez que ela tem influência no chefe maior da empresa, a pintura não parece muito bonita do meu lado, pois não? Há rumores que eles já tiveram um caso mas a mim é-me igual. Apenas gostava de ter o trabalho normal, com as partes chatas mas com algum entusiasmante e interessante, que possa fazer do início ao fim e assinar como fui eu que fiz. Não do género, ela faz mal, mete as culpas em mim e pede para eu corrigir, para ela mandar o certo que ela fez. E ai de mim que não tenha tempo que ela lá se queixa que eu nada faço, que só me distraio no telemóvel ou lá em cima com outra secção e que não faço o meu trabalho e lhe falto ao respeito.

 A melhor altura do meu dia aqui, quando ela está em modo estúpida é mesmo a hora de almoço. Ela sai mesmo em cima da hora e almoça antes da hora para ir fazer as compras dela. Eu acabo um pouco depois da hora, almoço e ainda volta antes da pausa acabar para recomeçar a trabalhar e adiantar trabalho. Porquê? Porque gosto disto. Gosto do trabalho e dos assuntos em si. Mas como disse, não gosto é das atitudes de menina mimada que ela tem. Será que, por ter empregada em casa, vê-me como empregado dela aqui? Mas não a possa confrontar porque não tenho poder.

 E não posso apontar o dedo, porque ela lá dá a volta à situação e eu fico a parecer ao olhar de todos, o mau trabalhador, que nada quer fazer e que apenas quer vir dormir e receber o salário no fim do mês. Ainda pensei em pedir transferência para o Porto mas duvido que me deixassem ir e ela não iria permitir que fosse, pois implicaria ficar sozinha e isso implicaria ter de trabalhar. E ela vetava a minha ida. Ao ficar, estava completamente lixado, pois teria de aturá-la o resto do tempo e teria de aceitar qualquer fotocópia que pedisse ou capricho sob pena de ser despedido. 

Mas eu até posso virar costas e ir-me embora mas ela iria pedir desculpa e prometer mudar e eu, sendo crente e boa pessoa e acreditando que toda a gente tem um bondade dentro de si, ficava e ela realmente estaria diferente. Pelo menos nos primeiros dias. Depois voltava igual ou pior e eu não estou para chegar a esse ponto. Participar uma queixa é inviável porque ela iria saber e ficava de tal maneira manchado que iria parecer mentiroso e um queixinhas. 

Portanto, que remédio tenho mas trabalhar. Mas se chegar ao meu limite, peço transferência por outros motivos. E ou aceitam ou pondere meter baixa. Mas até lá, vou parar de escrever e vou tirar fotocópias. E como para os restantes colegas, eu estou mesmo cá a passear e ninguém gosta de mim, bem, casa-de-banho torna-se um bom local para descansar. Até já.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Caminhado ao Som da tua Voz

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Bem, enquanto faço um caminhada de quase uma hora para pagar três euros para jogar cinco a quinze minutos pela minha equipa, sorrio. Porque na minha cabeça, eu estou a caminhar aqueles quilómetros que são, na tua direcção. 

Basicamente, estou a aproximar-me de ti. Mesmo sabendo que depois do jogo me afastarei na mesma distância, sei que só tu estás na minha cabeça, durante as caminhadas que faço.

Não sei se algum dia me atreveria a caminhar da minha casa à tua, por ser uma distância que me levaria algumas semanas a conseguir, felizmente inventaram o comboio para distâncias assim. Mas não é esse o ponto importante. 

O que interessa é que quando estou em modo automático, seja a fazer uma caminhada, seja a caminho do trabalho, seja enquanto espero adormecer, tu lá apareces na minha mente, com o teu sorriso, que me ajuda a derreter um pouquinho mais.

E quando tu me ligas de surpresa e falamos um pouco, seja umas horas ou apenas cinco minutos, o tempo pára. Fico sem reacção. Apenas com um sorriso e hipnotizado enquanto contas-me uma das tuas aventuras rotineiras, que tu julgas não ter interesse nenhum e apenas ser conversa de circunstância, uma vez que somos duas pessoas tímidas e pouco faladoras mas a verdade é que para mim, neste momento, nada me traz mais felicidade e tranquilidade do que ouvir a tua voz. 

Seja a falares de trabalho ou do curso, ou até mesmo das tuas séries (que admito, vou cuscando algumas e gostando), é o suficiente para me fazeres algo que raramente faço: sorrir e estar feliz.


E mais te digo: as noites que durmo melhor, são as noites em que falamos um com o outro. Claro que não te vou chatear todas as noites para te incomodar com a rotina do meu dia-a-dia mas admito que sabe-me tão bem ouvir-te dizer olá, que perguntas pelo meu dia-a-dia, que puxas por mim, que dizes o meu nome. 

Então com a tua doce voz e com a maneira como dás vida a todas as palavras que saem da tua boca, eu lá fico estático, paralisado, porque as tuas palavras são tão quentes e meigas, que me sinto envolvido num abraço teu, à distância e eu não quero estragar esse momento.

 E assim fico, silencioso mas acordado, perdido na tua voz e no teu sorriso. E quem sabe, se um dia não me prendo no teu olhar e perco-me no caminho para casa?