sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Tempo Fugido



Não sei porquê me continua a esforçar
Se tu a mim, continuas a me enganar?
Tu, tempo, sinto a tua falta debaixo deste luar.
Pois sem ti, não o consigo apreciar.

Tu tempo, és encuratdo à medido que estou a viver.
Foges de mim e continuas de mim a te esquecer.
Gostava que voltasses, podíamos grandes coisas juntos fazer.
Mas decidiste não voltar, simplesmente escolheste desaparecer.

Já há muito me estavas a dizer.
Que o nosso pacto iria ceder.
Tu decidiste de mim fugir.
E eu a pensar que voltavas, continuei a me iludir.

Mas a esperança eu continuo a manter.
Pois eu acredito que um dia, hás-de cá aparecer.
Até lá oiço esta música para de ti me recordar.
Por favor, volta para mim e vamos recomeçar.

(Dedicado ao tempo, meu velho amigo que se afastou de mim).