sábado, 31 de outubro de 2015

Nuvens


(Nota, colocar a música a dar primeiro)


Hoje senti-me superior.
Hoje sinto-me com estado de espírito mais elevado.
Hoje sinto-me nas nuvens.
Mas claro, o que seria de esperar quando se viaja de avião?

Tenho um pavor enorme a alturas.
E estou sentado à janela.
Mas estranhamente sinto-me sereno, calmo e tranquilo.

Nada se vê pela janela.
Apenas amontoados de nuvens que fazem uma cortina.
E escondem a chuva que cai hoje sobre vós.

Para quem tem medo de alturas.
Quase desejo sair do avião.
E deitar-me numa nuvem.

Cá em cima, isolado de tudo e todos.
Sem responsabilidades ou gente falsa ou hipócrita.
Apenas ali me deitava.
Contrastando o meu fato de negócios preto.
Com aquelas nuvens brancas.

Quase dá vontade de cantar.
A música que esta á tocar.
Mas sem exageros.

Afinal, tenho tempo de vir ao céu.
E fazer companhia a quem já partiu.
Hoje tenho responsabilidades.
E tenho de largar o papel.

Em breve vou aterrar.
E regressar ao (meu) mundo cinzento, molhado e cruel.
Que me espera ali em baixo.
Até qualquer dia nuvem.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O teu Caminho


Eu caminho atrás das pisadas que me deste, continuo à tua procura e não te vejo.
Diz-me onde andas!? Tu és pessoa complicada de entender e ler a tua mente. Transpareces ser uma pessoa calma, risonha, mas há algo que vejo nos teus olhos... Cada passo teu vejo raiva querer soltar-se. Abre o teu coração para o meu, sinto tua falta, da capacidade de seduzires o meu sorriso facilmente, tento chegar ao cume da montanha, cada passo meu torna-se difícil subir, meu príncipe leva-me ao teu colo. quero viver o rumo do caminho caminho, trago-me apenas o meu beijo para te dar, não corras, apenas leva-me contigo.

Princesa


Oiço-te de um reino distante, a chamar por mim.
O vento que hoje faz traz os suspiros que ontem lançaste.
Tu aguardas o meu regresso, do meu lugar de cativeiro.
Não me lembro do teu odor, mal me lembro do teu sorriso.

Mas ainda guardo uma pequena parte de ti, dentro de mim.
Desculpa princesa, não chegarei a tempo de jantar e não sei se um dia poderei regressar.
Então peço às estrelas que te iluminem o céu.
E te ajudem a encontrar o teu príncipe de cavalo branco.

Não te quero prender a um futuro incerto, de dor e saudade.
És uma princesa e mereces ser tratada como tal.
Apesar de seres sempre a menina dos meus olhos.
Peço-te para te esqueceres dos meus olhos castanhos.

Assim como faço um esforço para me esquecer dos teus azuis.
Mereces alguém que te conquiste a Lua mas eu não sou o teu príncipe.
Apenas sou um soldado no meio de um campo de batalha.
Prestes a ser ferido e capturado.

Posso morrer ou ficar desfigurado.
E não quero que abdiques da tua vida pela minha.
Adorei o nosso momento e sempre o guardarei.
Mas hoje peço à Lua que te encontre alguém que te dê o que tu mereces.

Até outra vida princesa.
Beijo.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Piscar o Olho


Acabou. Seis letras, algumas repetidas mas que juntas em certa ordem significa o fim. E no meu caso, estas letras causaram-me muita dor,
Foram anos e anos de felicidade contigo e que pararam quando me atiraste essas letras.
Para ti, foi mais uma palavra, a tua última.
Para mim, foi a primeira palavra do meu fim.

Tantos sinónimos que posso usar:
Acabou, findou, terminou, fechou, enterrou ou a minha preferida, morreu.
Entre tantos e outros significados, acabar significa-me morrer.
Morri longe de ti, morri quando me lançaste essas letras e uma a uma, atingiram-me no peito como fossem flechas.
Trespassaram-me e deixaram-me marcas profundas.

Hoje continuo a morrer, sempre que sinto o teu odor, vejo alguém com a tua roupa mas o que me custa mais, é passar por sítios onde eu e tu fomos felizes.
Até nós, só viajava até à tua estação.
Hoje viajo além dela.

Aprendi a seguir em frente.
Aprendi a controlar a raiva, a dor, o ódio, os gritos presos aqui dentro.
Aprendi a não olhar para trás, a resistir a essa tentação e dar-te essa satisfação.
Mas enquanto mudo de estação e passo pela tua, sinto um aperto no coração.
Custa-me não olhar para o lado e imaginar-te ali me esperando.

Mas custa-me ali passar.
Sei que agora com outro estás a namorar.
E que o passado nunca mais vai voltar.
Então passo pela tua estação.
Enquanto já não me prendes no teu coração.
Aumento o volume dos fones e fecho os olhos enquanto me aproximo da tua estação.
Para evitar ver as memórias e ouvir o nome da terra onde fomos felizes.
E só volto ao normal, quando parto da tua estação.

Devo seguir o movimento do comboio.
Ele pára e perde uma parte de si.
Mas segue em frente até chegar ao seu destino.
E repete o mesmo percurso, doendo ou não.
E assim o farei.

Seguirei em frente.
Mas de olhos bem abertos.
A felicidade pode não estar à vista.
Mas na tua estação não te vejo me esperando por mim.
Na tua estação não vejo felicidade.

E para evitar saudade:
Pisco-te o olho e sigo em frente.
Na busca de um futuro melhor.
Ou na esperança de construir um presente melhor.

Mas vou olhando para o lado.
Para ver o que há minha volta.
Sei que tu nunca mais estarás.
Sei que alguém ocupará o teu lugar.

Sei que vou sempre pensar em ti.
E parte de mim será sempre tua.
Mas já me desfiz da tua parte.
Agora busco outra felicidade.
Debaixo desta nua Lua.
Até outra vida.

400

Sim, eu sei que vim tarde.
Desculpem mas não me esqueci.
Obrigado pelas quatrocentas visitas aqui ao nosso espaço e esperamos que continuem aqui a acompanhar-nos para mais aventuras e desventuras literárias, quer minhas, quer da minha companheira de caneta na mão Carolina.

Vocês são o máximo e lembrem-se disso, todos os dias.

Ah, já falta menos de cem visitantes para eu revelar o que vos prometi fazer nas quinhentas visualizações. Continuem aqui a chegar e depois verão o que tenho para vos dar.

Mais uma vez, obrigado.
E tenham um óptimo dia.
Abraços e beijos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A pessoa

Eu serei a princesa dos meus sonhos, que sonha pelo príncipe de cavalo branco que vai dar um ramo de rosas e amar até o infinito. Mas isso não passa de um sonho.
Quero tanto ouvir todas as vezes que consigas dizer que eu sou a menina dos teus olhos, sim cada vez que olho para ti derreto-me toda até às veias, e ficar um tomate cada vez me olhas. Mas é bom ser assim... Eu chamo-te mas estás isolado do nosso mundo... Estás aí?
Quero avisar que sou tímida, sonhadora, animada, grande amiga, confidente. Mas preciso que venhas neste momento tapar-me com lençóis da cama, dar festinhas na nuca, dar beijinhos no pescoço e na testa e avisar que estarás sempre comigo lado a lado a todos momentos.

Beijinho meu príncipe 

Inascer do Fim



Apunhalaste-me.
Martelaste-me.
Encantaste-me.
E eu amei-te.

Apaixonei-me por ti
Fiz tudo por ti.
Pedi a tua mão.
Entreguei-te o meu coração.

Encontrei-te no altar.
Conhecera-te junto ao mar.
Voltei-te a beijar.
E prometi nunca mais te largar.

E na noite nupcial.
Para cumprimento do tradicional ritual.
Paraste o nosso momento.
Para dizeres que não conseguias germinar um rebento.

E ali caí ao chão.
Tinhas-me partido o coração.
Sabias o quanto queria ser pai.
Mas depois só queria dizer: sai.
Tínhamos tudo para sermos felizes.
Durante centenas de meses.
Mas durante todo o namoro.
Evitaste estragar-me o sonho.

Sabias bem o quanto queria ter um filho
Sabias bem o quanto queria ter um sarilho.
Mas tu não me querias perder.
E foste-me enganando até acontecer.

Eu talvez tivesse perdoado.
Se mais cedo me tivesses contado.
Mas agora era tarde.
Eu desejava ali ter um enfarte.

Eu amei-te a sério.
E queria estabelecer um império.
Mas falhaste-me em contar.
Que nunca conseguirias engravidar.

E agora deixei de te amar.
Como foste capaz de me enganar?
Agora estes papéis estou a assinar.
Na esperança de em breve me voltar a apaixonar.

Óbvio que ainda te amo.
Óbvio que ainda por ti me encanto.
Mas não merecer o meu amor.
Apenas mereço me livrar desta dor.

Eu quis ter descendência.
Mas nunca liguei à tua inocência.
Perdoa-me minha amada.
Rasga os papéis e faz-te comigo à estrada.

Sempre poderemos adoptar.
Mas nunca mais poderei outra amar.
Tínhamos tudo para sermos tudo.
Agora não quero rimar-
Apenas quero contigo para sempre ficar.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Rainha de Espadas


Escrevo este post a pedido de uma fã. Como não gosto de revelar as minhas fontes, fica aqui o texto dedicado a C.S. Espero que gostes.


É tarde. Faz frio lá fora mas ainda estás quente e suado.
Não queres ficar mais um minuto, não te queres deixar prender.
Queres sair mas sem o acordar.
Queres ir para casa e nunca mais voltar.

Não queres saber mais dele.
Tiveste o que querias e deixaste-lo deitado, cansado, dormindo.
Mas não o olhavas, não encaravas.
Sabias que não podias passar lá a noite, não podias deixar o teu coração aquecer-se.

Nem tomaras banho nem esperaras que ele acordasse.
Esperaste que ele adormecesse para te levantares da cama.
Vestiste-te, puxaste os collants que escondiam as tuas pernas, onde ele se tinha perdido durante a noite.
Mas não te despediste.

Saíste de casa sem olhar para trás.
Sabias que não o querias ver mais.
Sabias que tinha sido uma noite boa mas não estavas interessada em algo mais.
Querias apenas chegar a casa, tomar banho descansada e ler o teu livro.

Não querias deixar que alguém descongelasse o teu coração.
Apesar da noite quente, sentias-te fria por dentro e assim planeavas ficar.
Não querias namorar, não pensavas em assentar.
Querias apenas te divertir e a vida curtir.

Foste embora e deixaste-lo de coração quebrado pela manhã.
Ainda revirou o quarto, a casa, na esperança de encontrar um bilhete teu.
Algo teu, o teu número, uma palavra de carinho ou até mesmo algo que deixaste para trás.
Mas apenas deixaste a tua indiferença. a saudade e o teu perfume.

E ali ele ficou, agarrado à almofada onde estiveras encostada.
Agarrado às tuas memórias e tristemente sabendo que não te veria mais.
Mas para ti era igual. Não era o primeiro e não seria o último.
Tu deste-lhe a volta à cabeça e ele nada podia fazer do que ansiar pelo teu regresso.

Mas tu não ias voltar. Não ias regressar.
Seguiste em frente. Levaste-lo ao país das maravilhas e apresentaste-te como a rainha de copas.
Mas deixaste-lo à sua mercê, quando lhe apunhalaste o coração, como a rainha de espadas que és.
Não lhe levaste nada e no entanto, tudo ele perdeu. Tudo porque se deixara embalar na tua cantiga.

E enquanto ele chora de saudade e clama contra as paredes o teu nome.
Tu estás indiferente, agarrada ao teu livro de um qualquer clássico de culto.
E fechas o livro, como lhe fechaste a felicidade dele.
Olhaste para o relógio e pegaste noutro livro.
Afinal, ainda tinhas tempo antes de te ires divertir.
E enquanto deixaste ele a chorar.
Estavas tu a imaginar.
Se tu hoje ias de vestido preto ou se ias de vestido vermelho.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O meu universo

Sou rapariga talvez única, tento gostar do todo o mundo, mas cada vez o faço, ele trás-me sofrimento.
Posso ser fria, bruta, desleixada e muito apaixonada, mas dou tudo pela pessoa, mesmo que me magoe eu perdoo. Gostava de ser a estrela do céu porque brilha tanto como o sofrimento que lhe provocam. E tu és o meu céu que faz girar o mundo de dia para dia. Eu não tenho problemas de mostrar compaixão por ti, mas pára de dizer constantemente que me magoaste pois o sofrimento aumenta cada vez o fazes. Sim gostei do nosso momento, foi maravilhoso e tenho saudades de estar contigo e sim descarrego a minha energia do meu sofrimento na minha escrita e tu elivias, apenas pára de matutar no assunto, e vive o momento de grande compaixão de ambos, beijinho príncipe.

300

Vocês são o máximo.
Agradecemos ambos (eu e a Carolina) por terem nos ajudado a chegar até aqui.
Trezentas visitas já estão. Faltam duzentas para vos revelar uma surpresa.
Continuem connosco e prometeremos continuar a deixar-vos pedaços das nossas almas, pequenos pedaços arrancados das nossas sombras.

Beijos e abraços.

P.S.: Rumo aos Quinhentos!

Traição



Aconteceu. Uma palavra sem expressão nem força neste contexto.
Estavas com ele e eu ardendo em ciúme, fui visitar aquela rapariga que sempre esteve comigo e que tu desconfiaste de algo mas sempre te jurara que nada acontecera.

Mas tu mantiveste a tua desconfiança, embora sem motivos para tal.
E como se não bastasse, foste ter com o outro. Podes não acreditar mas sabia bem que ele estava interessada em arrancar-te de mim. Tentei abrir-te os olhos mas tu não quiseste saber e foste ter com ele.

Passaram-se horas e tu não me atendeste o telefone. Deixei-te mensagens, nervoso e de copo na mão. Mas sem resposta. E cada minuto que passava, era mais um golo que eu dava. Fartei-me. Se te estavas a divertir, também devia me divertir.

E fui. Apareci na cada da outra que tu tanto detestas. Fui sabendo que me tinhas avisado das intenções dela mas eu não estava a pensar direito, quer pelo álcool, quer pelas imagens que me passavam na cabeça, de te imaginar tu e ele, sem roupa. E eu ingenuamente aqui te esperando.

Mas não esperara. Tinha ido ter com a outra. E estávamos a beber ambos. Deixara cair o copo, partindo-se em mil e um pedaços e cortando-me todo a apanhar o que restava dele e o colocando em cima da mesa. Dentro do copo, o álcool misturava-se com o meu sangue e via simbologia naquele copo com a minha situação.

Quis lá saber. Dei um golo pela garrafa e agarrei a rapariga que tanto me queria e deixei-me envolver, justificando-me com o facto de estar bêbado e de sentir-me traído. Não me lembro dos detalhes. Lembro-me do prazer, algo que tu ultimamente não querias me dar. E senti-me ali, amado, curando as feridas por ti causadas.

Sabia bem que me traías. Pelo menos na minha cabeça o previa e no meu coração o sentia.
E decidi vingar-me. E a outra não se importava, lhe rasgava a blusa e despindo as calças.
Fi-lo, sem dó nem piedade. Traí-te e soube-me bem.

E voltei para casa ainda não tinhas chegado. Despi-me e tomei banho. Deixei-me ali ficar, de cabeça na parede, sentindo a água fria caindo pelo meu cabelo e corpo abaixo, magoado por ser traído e com remorsos de ter traído. Mas não me arrependo de o ter feito.

Olho por olho, dente por dente. Sabia que tinha-te de confrontar. Mas não naquela altura, apenas queria deixar-me adormecer debaixo daquele gelo frio líquido e mais logo falava-te.
Mas as coisas nunca voltariam a ser como dantes.

Arrependo-me apenas de duas coisas: de ter deixado ir ter com ele e de me ter deixado apaixonar por ti.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A mensagem

Inesperavelmente recebi mensagem dele, o meu orgulho meteu-se à minha frente, mas o meu coração falou mais alto, bastou dizer o meu nome que me derreti com um simples sorriso. Explicando o que aconteceu para nossa amizade tenha desaparecido de um momento para o outro, eu só pensava nos nossos momentos de grande cumplicidade, amizade. Percebi que não se esqueceu da nossa amizade, mas deixou-me triste e irritada, por não estar a par nos assuntos dos problemas de saúde dele.
Embora perceba o isolamento que provoca a uma pessoa, não é fácil de lidar, apesar disso o meu pensamento só dizia: "Porquê abandonou-me?". Talvez seja iguista mas os amigos estão para tudo que houver.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O nosso romance

Tu fizeste-me sonhar, no princípio não quis acreditar no sentimento por ti, sim estava sozinha sem um sonho e tu chegas e mudaste tudo, tiveste capacidade de acreditar naquela pessoa que sou, talvez já não sinta mais a dor, medo de ser feliz. Aqueles dias de "romance" tornaste-me viva e com força de lutar, fui tão feliz naqueles dias. Eu era tua, tu meu e o mundo foi nosso. Fui rapariga que um dia não fui, bastou um abraço, uma festa no meu cabelo para querer viver uns dias de romance contigo.

A tua chance


Tinhas uma grande chance, ofereci-te uma rosa sem picos, mas tu deixaste a morrer. Não sou uma pessoa q larga por uma discussão, mas tu, sim tu largaste-me sozinha deitada na nossa cama. Muitas vezes perguntei porquê, hoje deixei questionar por todas razões amei em ti.
Posso estar perdida num rumo à minha felicidade, mas estou aqui para lutar, eu agradeço por todas todos momentos de felicidade que me causaste, hoje tu podes esquecer de vir atrás de mim, porque estou livre pra mim.

200

Eu pedi para chegarmos aos duzentos visitantes em menos de três meses, há uma semana atrás. E hoje chegaram aos duzentos. Não foi preciso esperar três meses.
Muito obrigado pessoal.
Espero que continuem a seguir o blog e que continuem a visitar-nos, quer a mim, quer à Carolina.

E espero que cheguemos aos trezentos em breve. Mas espero mais que cheguemos aos quinhentos em breve. Porque quando chegarmos a essa data, terei uma surpresa para vocês.
Até lá, abraços e beijos, sejam felizes e não tenham medo de arriscar.

A Dor da Não Solidão




Eu não estou a falar da minha ex. Ela não me interessa. E toda a gente fala 

dela, porque temos os mesmos amigos em comum.


E isto não devia.te afectar. A não ser que tenhas medo de me perder, medo 
que eu volte para ela.
Nesse caso, garanto.te que não tenho interesse nenhum em voltar para ela, 
nem agora nem no futuro.
Eu quero estar bem contigo e já te dei provas do que sinto por ti.


Sabes o quanto me fazes falta e não é uma ex.namorada que vai mexer na 

minha vida.

Mas tu tens medo de arriscar e é esse medo que me deixa aqui, vulnerável e 

magoado.

Tenho saudades tuas, de quando falávamos, de quando te via pelo skype e 

lembro.me dos dias que passámos juntos. Não me sais do pensamento e fico 

sempre feliz quando recebo uma sms tua. Mas ultimamente tens vindo 

desconfiada, zangada e cada palavra que dizes quase parece um punhal cravado

no meu peito. Deixaste de gostar de mim? Se for isso, eu perdoo.te e cada um 

segue a sua vida. Mas eu gosto demasiado de ti para aceitar esse final.

Por isso, se me queres, luta por mim e não deixes ninguém te influenciar.
Mas se não me queres, acaba com o meu sofrimento e diz.me adeus.
Pensa no queres e segue o teu coração.

Mas fico sabendo que gosto muito de ti, Cheriè.

Tem um bom dia, beijo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Nos meus lençóis

Os abraços às escondidas, o seu corpo de encontro ao meu sem puder escapar-me até dos beijos, tudo passou em vão e muito rápido com intensidade, a minha coragem faltou-me tantas vezes.
Afoguei nos pensamentos e contradições, argumentos e conceitos, sossegando lentamente acreditar que só no meio dos meue lençóis que se trai verdadeiramente.

Mentira & Verdade


Bem, já não escrevia há muito. Não levem a mal. Mas hoje trago algo que vai-nos ajudar a ambos.
Eu preciso de desabafar e vocês querem ler os textos. Sendo assim, dou-vos um desabafo em forma de texto e saímos todos felizes.

Soube há pouco tempo que existe umas pessoas que gostam uma da outra mas em que não sabem que eu sei. Sei que não vou confrontar nenhum deles com a verdade, com o facto de eu saber da possível relação deles antes mesmo de ela acontecer (Não fosse o facto de ter sido eu a apresentá-los já com o objectivo de resultar entre eles).

Pensava que não tinha resultado mas afinal comecei a ter as minhas desconfianças que algo de estranho se passava e depois tive a certeza que afinal havia algo entre eles. Não sou eu que vou agarrar na cabeça deles e obrigá-los a algo mas é tão estúpido ver que ambos gostam um do outro, que os seus corações se querem sentir quando as cabeças não querem reconhecer a presença do outro.

São estúpidos: o amor devia ser algo simples mas lá estamos nós a complicá-lo. Sem necessidade nenhuma, Eu sei que ambos não vêem aqui os textos mas gostava que o vissem e se reconhecessem aqui e ganhassem juízo, perdessem vergonha e assumissem o que sentiam um pelo outro.

Não gosto de ver valsas mal dançadas e vejo eles nessa situação, onde têm medo de arriscar. Sabem a verdade um do outro mas preferem a mentira. Sei que ela não gosta de coisas dele mas que se eu contasse que essas coisas foram causadas por mim, ela nunca acreditaria. Sei coisas sobre ela que lhe podiam ajudar mas ele recusar-se-ia a ouvir-me porque não quer ajuda.

Mas era tão prático e simples deixarem o orgulho de lado quando o amor é que impera. Basta um simples gesto, uma simples palavra e tudo o resto não importaria e aí sim, não haveria mentiras. Haveria apenas uma verdade e essa era que eles se amam.

Mas como não me posso envolver, vejo com expectatvia o desenlace desta novela. Mas já que nada posso fazer com eles, não percas tu tempo. Se gostas de alguém, diz-lhe. Mesmo que ele faça coisas que não gostas, diz-lhe.

Como diz a minha madrinha: "Só sabes se uma relação resulta quando entrares na relação. Até lá estás a enganar a ti e à outra pessoa".

Sejam felizes.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A tua ausência


Hoje senti saudade de nós, de ti, de mim, dos nossos sonhos planeamos pra nosso futuro, senti saudades de todos os momentos q era frustrante pra mim, mas tu acabas  semre por me fazer sorrir sem dar conta por ela. Era inesquecível.
No teu abraço, dares-me um beijinho na testa, eu descansava, parecia q tudo desaparecia e só existia nós, os teus olhos dizia tudo q necessitava, mas abro os olhos acabo por ver q não se passava  tudo de um sonho.
Ultimamente choro até  me falte palavras até cair do sono, porque no meio de todo o mundo foste tu q me fez deixar sem elas.
Poupa-me as tuas desculpas que era o melhor para mim, afinal de tudo eras tudo para mim. Acabo por descobrir enquanto escrevo-te, que não são saudades, estou é perdida na tua ausência.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Os meus olhos

Será que um dia vou conseguir a minha metade, aquela menina muito apaixonada pelo mundo.. Não encontro o meu diário na minha biblioteca do meu coração. Olho pra o espelho e vejo-me uma rapariga com receios de ser feliz, mas os olhos brilham sem saber do quê! Será que estou mudar-me? Estou sem forças pra estender a mão, quero saber se sou a menina dos seus olhos. O meu coração insiste que eu perceba que sim, mas o cérebro diz que não, que é apenas uma ilusão. Mas há uma certeza o espelho reflectem os meus olhos pra os meus lábios e vejo meu beijo roubado por ele.

100

Pessoal, obrigado por me acompanharem até aqui. Foram três meses de escrita mas vale a pena quando se atinge sucesso. E não conseguia ele sem vocês.
Obrigado por me darem o prazer de anunciar que cheguei às cem visualizações do Blog.
Espero por vocês no próximo patamar: nas duzentas. E espero que seja em menos de três meses.
A todos, o meu sincero Obrigado.

As Silvas Arranham


Andamos nós caminhando sem rumo neste mundo buscando um sentido para justificar o nosso dia-a-dia aqui. Muitos optam pelo dinheiro, outros por passatempos e outros por amor.
Mas todos têm algo em comum: medo de se arranharem.

Sendo eu uma pessoa que não se guia pelo dinheiro ou por passatempos (embora os tenha, não faço deles o meu dia-a-dia), conclui-se que faço parte do último grupo: o grupo dos românticos e discípulos de São Valentim.

Mas como avisei anteriormente, partilhamos algo em comum. Partilhamos o facto de que para chegarmos ao fruto (por exemplo, as Amoras), temos de ultrapassar, sofrer, sentir a nossa pele e carne rasgada e castigada pelas Silvas e muitos de nós, não conseguem nem tentam esticar os braços e aguentar a dor, para chegar ao tão apetitoso fruto.

Porquê Amoras? Escolhi este fruto para fazer publicidade ao local de onde resido (Amora).
Porquê Silvas? Por dois motivos. O primeiro é o facto do meu segundo apelido ser Silva. E o segundo é o facto de muitas das raparigas por quem me apaixonei serem apelidadas de Silva.
O que justifica um pouco o facto de eu ter uma fantasia estúpida de manter a minha linhagem nos Silva Gomes e para tal, como os meus filhos adoptam como segundo apelido o último nome da mãe, sempre me senti meio inclinado a procurar alguma rapariga de último nome Silva.
Mas não faço disso um objectivo pessoal. Quem encontrar e quem me fizer feliz, terei o maior orgulho em juntar o meu apelido ao dela.

Continuando, as Silvas sempre são aquela barreira que se cria na busca da nossa felicidade,daquele fruto proibido mas apetecível, que se encontra no meio daqueles espinhos duros e frios que esperam pelos contornos do nosso corpo para nos flagelar e castigar e impedir ou dificultar que cheguemos até ao fruto.
Muitas Silvas e muitos espinhos estiveram no meu caminho e acreditem, as dores são enormes mas se pensarem no quão doce o fruto deve saber e no quão saboroso será prová-lo, depois de passarmos por um teste de resistência daqueles, onde superamos todas as dores e adversidades para chegar até ele, valerá bastante a pena enfrentarmos os espinhos das Silvas e agarrar os frutos delas.

Não digo com isto para tu ou eu nos atirarmos de cabeça para cima das Silvas em busca das Amoras. Não somos malucos nem masoquistas a esse ponto. Mas digo para respirarmos fundo e irmos devagarinho por entre essas Silvas, pensando sempre que o fruto é mais saboroso do que a dor que sentiremos. Que o fruto valerá a pena, após todos os sacrifícios que cometeremos pelo caminho. E que devemos ganhar coragem e dizer que hoje é o dia em que me apetece comer Amoras.

Arregacem as mangas (ou não), mas aventurem-se pelo meio dos espinhos e deixem os vossos desejos controlar o vosso dia-a-dia. E assim meus amigos, justificam a vossa presença neste planeta, seja para enriquecer, divertir ou simplesmente, namorar.
E se for preciso mais uma última frase, para servir de resumo, deixo-vos aqui esta: "Há males que vêm por bem" (Provérbio Popular).

sábado, 10 de outubro de 2015

Nevoeiro



Vim ter contigo. Mas sinto-me gelado. Estou a dois passo de distância mas sinto-me como se estivesse a dois continentes de distância. Vês-me mas finges não me ver. Sentes-me mas recusas o meu toque. Entristeço-me e perguntas o que tenho. Conto-te e abro-te o meu coração mas a tudo respondes "ok". E regressas à tua indiferença, sabendo que era capaz de dar esses dois passos, atravessar esss dois continentes por ti e sabes que me tens na palma da mão, mas tens medo de amar, medo de arriscar, medo de atravessar este nevoeiro e me encontrar e te perder por lá, comigo.

Oiço o meu coração a cair e a partir-se em mil e um pedacinhos, por ser tão frágil, feito de cristal. Mas no meio deste nevoeiro, não o vejo e não o consigo agarrar. E enquanto procuro os pedaços espalhados pelo chão onde caminho descalço, despido, nu, tal como tu me deixaste ao som do teu silêncio e da tua indeferença.

Sinto-me frio, a tremer, no meio deste tempo, a chover. Ou serão as minhas lágrimas? É igual: por ti já me habituei a chorar, a ser esfaqueado de frente, nas costas, sentido cada facada mais funda e precisa. Magoas-me, obrigas-me a abafar um grito mas não páras. Eu não te vejo no meio desta neblina mas sei que és tu. E aqui fico eu, deixando-me magoar, sangrar, me desequilibrar e cair, esperando pela tua mesiricórdia, esperando o golpe final, esperando que me dês paz.

Mas não. Manténs-me vivo, embora ferido. Deves ter um gosto de ver vermelho espalhado pelo branco.
Acabo por me voltar a erguer sempre mas continuo em dores e volto a procurar-te, a desafiar-te a falar-me, a largar esse punhal e juntar-te a mim. Ou a acabares de vez comigo.
De qualquer forma, abriste-me o coração a ti. Cabe a ti rasgá-lo ao meio de vez ou de ajudar-me a apanhar os pedaços que caíram ao chão e guardá-los contigo.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

SABOTAGEM




Tenho de ser honesto convosco. Eu nasci contra os desejos da Natureza e por isso, vivo uma vida contrária à vossa. Vocês querem ser felizes mas eu sinto uma falta enorme de me sentir triste. Noutra altura contarei a minha vida. Agora é só esta pequena parte, mais sentimental e (demasiado) racional.
Minha vida sempre foi simples: casa-escola/trabalho-amigos-casa-dormir-repetir. Mas tudo mudou quando a adolescência atacou-me e com ela, comecei a sentir um certo desejo de acrescentar um passo a esta rotina: uma namorada. E deixem-me dizer-vos que foi uma óptima decisão . . . nos primeiros dias. Depois tornou-se uma maldição.

Como toda a gente ao início, escolhemos as pessoas erradas para nos apaixonarmos e claro que vivemos um amor na nossa cabeça que nunca será retribuído. Mas passado esses tempos iniciais de remates ao lado, encontramos alguém que também sente o mesmo por nós. E somos felizes aos beijos, mãos dadas, apalpões e outras tantas coisas. Entregamo-nos ao máximo, totalmente e somos capazes de nos atirarmos de um precipicío para dentro de um mar tempestuoso, sem receio e carregados de almofadas sentimentais. Mas depois nesses saltos, as almofadas desaparecem e ficamos solteiros.

Ficamos sem saber como viver a nossa vida, porque provámos do doce néctar do amor e esquecemo-nos de como viver a vida de solteiros. E quando parece que já voltámos a colocar a vida nos eixos, lá vem o Cupido e lá nos aponta na direcção daquela morena do outro lado da rua. Olhamos desconfiados mas a relação ocorre naturalmente e de forma diferente à anterior e pensamos por um momento que vamos ser felizes. E enquanto pensamos, lá está a moça a enviar a sms a acabar connosco e partir o nosso coração.

E lá voltamos à estaca zero, no nosso pequeno recanto escuro e húmido, onde nos escondemos do Cupido e das suas setas azaradas. Começamos a desprezar o amor e aprendemos técnicas ninja para nos desviarmos de futuros ataques amorosos. E como estamos a tentar reequilibrar a nossa vida, o destino faz-nos deixar cair tudo (amigos, escola, família) e apresenta-nos outra mulher que milagrosamente nos cola o coração e nos ajuda a reconstruir a nossa vida. E claro, lá caímos outra vez na espargata e ficamos no limbo. Entre a alegria momentânea e a tristeza permanente. Mas talvez seja só eu. Porque sou incapaz de amar sem pensar. Incapaz de amar sem entregar-me a 100%. Incapaz de amar sem sofrer. E sendo assim, sou contrário à Natureza: amo para entristecer-me, chorar e sofrer.


Agora estou a aprender a amar aos poucos e ir devagarinho nesses passos e quem sabe, se a próxima rapariga não ficará comigo para sempre. Até que a morte nos separe.