Como ainda não sabem, eu revelo:
Sou uma pessoa nocturna, quase vampira.
E como tal, sofro dos mesmos males que os vampiros que por aí andam:
A dor que o Sol causa.
A eles mata, a mim mói.
Sou uma pessoa que aprecia as noites e os fins de tarde (pôres-do-sol) e que sente uma certa repulsa e inconformidade com o Sol que se faz entre as 8h e as 18h (Horas Portugal Continental).
E ultimamente, esta nossa estrela tem-se revelado uma má influência pois anda quase todos os dias a embalar-me para a terra dos sonhos.
O problema é que só se lembra disso quando estou no trabalho e tenho uma postura a manter.
Para quem não consumia café, já vou quase em 3 doses diárias deste bem energético que vai ajudando por vezes a afugentar este abraço caloroso e reconfortante que recebo diariamente.
Por vezes, junto uns copos de água à cara para retirar o calor que tenho e me sentir outra vez frio e sem sono.
Saio de casa durante a noite para o trabalho e chego a ela ao fim da tarde e sinto-me bem e cheio de energia. Durante esse período intermédio, sinto-me tentado, provocado, desafiado a deixar-me ir na suave melodia calórica e abraçar a janela e deixar o solinho entrar.
Mas à noite é que estou mais acordado, quer a falar com o pessoal, quer a fazer a minha vidinha.
E apesar de ser dos poucos a viver nocturnamente, sempre gostei do silêncio da noite e da solidão que tenho.
Mas por vezes tenho quem me faça companhia a mim e à Lua e são sempre boas pessoas e pessoas boas.
E claro, tenho uma reputação de encalorado a manter.
Estou sempre com calor e o facto de ser gordo ajuda a combater o Sol e procurar a protecção da Sombra (para não me cansar nem suar).
E claro, sempre sonhei em ser Vampiro e assim vou treinando.
Mas enquanto não conhecer o Monsieur Drácula, fico por aqui a fechar as janelas do quarto e do trabalho e impedir que o Sol me encontre.
Apenas as abro para deixar-me envolver na névoa escura da Noite e do vestido branco da senhora Lua. Ou até mesmo das nuvens escuras aflitas para regar a Natureza e lavar a janela. E ali me encosto, ora a ver as gotas a correr janela abaixo, ora a ver relâmpagos ao longe, ora a deixar-me perder pelas estrelas e constelações que nos sobrevoam e nos encantam.
E enquanto vocês andam por aí acordados a ir à praia e na busca do Sol, vou à praia à noite ver as estrelas, a Lua e tentar perceber onde acaba o mar e onde começam as estrelas e a noite.
Mas talvez tudo apenas comece com a estrela certa. E até ela aparecer no meu céu, continuarei a preferir caminhar pelo areal vazio em busca de conchas e seixos para atirar ao mar e vê-los desaparecer no fundo das águas escuras e profundas daquilo a que eu posso chamar "casa".
Sou uma pessoa nocturna, quase vampira.
E como tal, sofro dos mesmos males que os vampiros que por aí andam:
A dor que o Sol causa.
A eles mata, a mim mói.
Sou uma pessoa que aprecia as noites e os fins de tarde (pôres-do-sol) e que sente uma certa repulsa e inconformidade com o Sol que se faz entre as 8h e as 18h (Horas Portugal Continental).
E ultimamente, esta nossa estrela tem-se revelado uma má influência pois anda quase todos os dias a embalar-me para a terra dos sonhos.
O problema é que só se lembra disso quando estou no trabalho e tenho uma postura a manter.
Para quem não consumia café, já vou quase em 3 doses diárias deste bem energético que vai ajudando por vezes a afugentar este abraço caloroso e reconfortante que recebo diariamente.
Por vezes, junto uns copos de água à cara para retirar o calor que tenho e me sentir outra vez frio e sem sono.
Saio de casa durante a noite para o trabalho e chego a ela ao fim da tarde e sinto-me bem e cheio de energia. Durante esse período intermédio, sinto-me tentado, provocado, desafiado a deixar-me ir na suave melodia calórica e abraçar a janela e deixar o solinho entrar.
Mas à noite é que estou mais acordado, quer a falar com o pessoal, quer a fazer a minha vidinha.
E apesar de ser dos poucos a viver nocturnamente, sempre gostei do silêncio da noite e da solidão que tenho.
Mas por vezes tenho quem me faça companhia a mim e à Lua e são sempre boas pessoas e pessoas boas.
E claro, tenho uma reputação de encalorado a manter.
Estou sempre com calor e o facto de ser gordo ajuda a combater o Sol e procurar a protecção da Sombra (para não me cansar nem suar).
E claro, sempre sonhei em ser Vampiro e assim vou treinando.
Mas enquanto não conhecer o Monsieur Drácula, fico por aqui a fechar as janelas do quarto e do trabalho e impedir que o Sol me encontre.
Apenas as abro para deixar-me envolver na névoa escura da Noite e do vestido branco da senhora Lua. Ou até mesmo das nuvens escuras aflitas para regar a Natureza e lavar a janela. E ali me encosto, ora a ver as gotas a correr janela abaixo, ora a ver relâmpagos ao longe, ora a deixar-me perder pelas estrelas e constelações que nos sobrevoam e nos encantam.
E enquanto vocês andam por aí acordados a ir à praia e na busca do Sol, vou à praia à noite ver as estrelas, a Lua e tentar perceber onde acaba o mar e onde começam as estrelas e a noite.
Mas talvez tudo apenas comece com a estrela certa. E até ela aparecer no meu céu, continuarei a preferir caminhar pelo areal vazio em busca de conchas e seixos para atirar ao mar e vê-los desaparecer no fundo das águas escuras e profundas daquilo a que eu posso chamar "casa".