O canto não julga, compreende.
O escuro não nos aponto os holofotes, protege-nos deles.
E isso é o perigoso, deixarmo-nos envolver naquele abraço e nunca mais vermos a luz da vida à nossa frente.
Há que enfrentar a dor e seguir e frente.
Tantas as noites passadas em claro, mas às escuras. Olhando para o vazio e vendo o tecto branco deixar-se esconder pela escuridão e sentir-me em paz.
Talvez seja isso o que a morte nos traz. Um abraço reconfortante para a viagem que vamos fazer, em que deixamos a dor para trás.
Mas nunca irei por esse caminho, irei sempre lutar e sair do canto. Nem que para tal tenha de iluminar todo o quarto com a minha parvoeira, deixarei sempre alguma alegria e razão de viver ali iluminar tudo.
Sem comentários:
Enviar um comentário